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Governo dos EUA processa Google por monopólio em publicidade digital

Departamento de Justiça e oito estados exigem que Google se desfaça das suas divisões de publicidade.

25 jan 2023 - 09h31
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ, na sigla em inglês) e oito estados norte-americanos processaram o Google nesta terça-feira (24.jan.23). Eles acusam a empresa de monopolizar o mercado de de publicidade digital.

Foto: Núcleo Jornalismo

O QUE HOUVE? O processo é a primeira grande ação antitruste contra as big techs domésticas do governo de Joe Biden.

O Google é acusado de comprar empresas a fim de consolidar sua posição de domínio do mercado de publicidade digital.

Segundo o DoJ, o Google agiu nos últimos 15 anos para diminuir a competitividade no setor, aumentando os custos dos anunciantes e reduzindo a receita de sites e editoras que também trabalham com anúncios.

A estimativa é de que 30% de cada dólar gasto com publicidade digital nos Estados Unidos acabem no caixa do Google.

E AGORA? Os procuradores exigem que a Justiça determine a separação das áreas de publicidade do Google para restabelecer a competitividade no setor, como a DoubleClick e a AdMeld.

Em alguns casos, o que se pede é para que aquisições feitas há uma década sejam revertidas.

É a segunda vez que o governo norte-americano vai à Justiça contra o Google.

Na primeira, em 2020, o governo Trump acusou o Google de monopolizar o setor de buscas online e a publicidade nessa área. O caso ainda não foi encerrado.

CONTEXTO. O Google é uma impressora de dinheiro da publicidade. Em 2021, a empresa faturou US$ 209 bilhões com anúncios, cifra que correspondeu a 80% da sua receita.

Embora sua participação no setor já tenha sido maior, ela ainda é significativa. O vice-líder nos Estados Unidos, a Meta, faturou US$ 115 bilhões no mesmo período.

OUTRO LADO. Em seu blog oficial, o Google refutou as acusações dos procuradores norte-americanos.

Em um post assinado por Dan Taylor, vice-presidente de publicidade global, a empresa afirmou que "a ação tenta reescrever a história às custas das editoras, dos anunciantes e dos usuários da internet".

Taylor diz que o argumento do DoJ é o mesmo usado pela Procuradoria Geral do Texas em ação semelhante, que foi arquivada pela justiça federal.

O DoJ está dobrando a aposta em um argumento falho, que desaceleraria a inovação, aumentaria os custos da publicidade e dificultaria o crescimento de milhares de pequenos negócios e publicações.

Casos do tipo podem se arrastar por anos na Justiça.

Via CNN, Platformer, Google (todos em inglês).

Núcleo Jornalismo
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