Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

GPD Win Max 2 2023 estreia com novos Ryzen 7040U e eGPU especial G1

Preparada para a nova versão do Win Max 2 com Ryzen 7040U, a eGPU GPD G1 traz a inédita RX 7600M XT e usa conexão Oculink para entregar mais desempenho

11 mai 2023 - 18h36
(atualizado em 12/5/2023 às 10h54)
Compartilhar
Exibir comentários

A GPD apresentou nesta quinta-feira (11) a versão 2023 do Win Max 2, um de seus mais populares consoles/PCs portáteis, agora atualizado com os recém-lançados Ryzen 7040U. Além do hardware mais potente alimentado pelas novas arquiteturas Zen 4 e RDNA 3, e do anúncio curiosamente feito no mesmo dia em que o ASUS ROG Ally foi oficialmente revelado, o dispositivo da GPD chama atenção pela G1, uma GPU externa especial que utiliza uma porta diferenciada para fornecer maior desempenho.

Sem trazer grandes mudanças em comparação à geração anterior, o GPD Win Max 2 2023 se destaca pelas novas opções de processadores. O usuário pode escolher um modelo mais acessível com Ryzen 5 7640U, de 6 núcleos e 12 threads acompanhados de GPU Radeon 760M (8 Unidades Computacionais, ou CUs, com arquitetura RDNA 3) e 16 GB de RAM LPDDR5X a 7500 MT/s, ou ainda o mais robusto Ryzen 7 7840U, de 8 núcleos e 16 threads juntos à Radeon 780M (12 CUs, RDNA 3) e até 32 GB de RAM LPDDR5X-7500.

Foto: Reprodução/GPD / Canaltech

Conforme benchmarks de outros projetos já mostraram, os chips têm potência para encarar resolução 720P com altas taxas de quadros, mesmo em jogos pesados, além de terem fôlego para entregar mais de 60 FPS em alguns títulos em 1080P. A experiência de uso também é caprichada graças à tela IPS LCD de 10,1 polegadas com resolução de até 2560 x 1600 pixels, teclado QWERTY e gamepad integrados, som quad estéreo e conectividade moderna, com Wi-Fi 6 e rede móvel 4G.

Dito tudo isso, um dos destaques mais curiosos é a presença de uma conexão OCuLink, padrão que promete maiores velocidade e estabilidade em comparação ao Thunderbolt, tecnologia amplamente utilizada para acessórios e, mais interessante, para as chamadas GPUs externas (eGPUs) — equipamentos em que uma placa de vídeo dedicada é instalada para aprimorar o desempenho gráfico de um notebook ou PC portátil.

Bastante caras, as eGPUs são conhecidas por limitarem as placas nelas instaladas, justamente pela comunicação mais lenta do Thunderbolt, com taxa de 40 Gbps. A solução para isso seria a OCuLink, que fornece taxas de comunicação bem maiores de até 63 Gbps. Outras duas vantagens dessa porta diferenciada é a possibilidade de instalar um SSD M.2 NVMe adicional, por haver integração de pistas PCIe, e a interferência quase inexistente de outros dados, já que normalmente apenas informações da placa de vídeo passarão pela conexão.

A GPD aproveitou ainda a oportunidade para lançar uma solução própria baseada em OCuLink, a GPD G1. O acessório vem equipado com uma Radeon RX 7600M XT, GPU intermediária mais recente da AMD para notebooks também alimentada pela arquitetura RDNA 3. Obviamente, a ficha técnica é bem mais robusta, com 32 CUs (ou 2.048 núcleos), 32 Ray Accelerators para Ray Tracing e 8 GB de VRAM GDDR6. O consumo é estabelecido em até 120 W, o máximo permitido, e o poder computacional chegaria aos 21,4 TFLOPs.

Apesar de parecer uma opção pouco poderosa, considerando que há soluções mobile mais fortes no mercado, a RX 7600M XT é a melhor GPU para laptops da AMD no momento. Além disso, a recomendação para eGPUs normalmente é utilizar placas mais simples, que sofreriam menos com a velocidade de comunicação limitada — os 63 Gbps da OCuLink ainda são bem mais lentos que as 8 ou 16 pistas PCIe que GPUs dedicadas costumam ter acesso.

Pelos benchmarks divulgados pela própria GPD, a escolha parece ter sido acertada: a G1 conseguiria se posicionar próximo à RTX 4070 de desktop em testes sintéticos, e ser cerca de 10% mais rápida que uma RTX 3070 de desktop em games. O dispositivo também é versátil ao proporcionar conexões adicionais, incluindo porta USB 4 (40 Gbps), três USB-A 3.2 Gen 1 (5 Gbps), leitor de cartões SD, duas portas DisplayPort 1.4a e uma HDMI 2.1.

Preço e disponibilidade

Obviamente, a potência do hardware do GPD Win Max 2 e a melhor performance da GPD G1 não sairiam barato. Sozinho, o console é vendido por valores entre R$ 3.946 e R$ 5.181, em conversão direta e sem impostos.

Acompanhado da G1, que não é disponibilizada individualmente no momento, a faixa sobe para ficar entre R$ 7.122 e R$ 9.097. As novidades ainda estão em pré-venda, tendo o envio previsto para agosto de 2023 mundialmente, inclusive para o Brasil — lembre-se, no entanto, que não há garantia nacional, e você pode correr o risco de ser taxado.

Fonte: Indiegogo, via WCCFTech

Trending no Canaltech:

Canaltech
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade