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Hackers do Hamas usam Android para espionagem cibernética na Palestina e Egito

Hackers utilizaram o malware "AridSpy" em cinco campanhas de espionagem cibernética, revela pesquisa da ESET

14 jun 2024 - 12h38
(atualizado às 12h38)
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Foto: Reprodução / Freepik

Em uma pesquisa da ESET, empresa global de segurança digital, divulgada na quinta-feira (13) aponta que hackers ligados ao Hamas foram conectados em cinco campanhas de espionagem cibernética. Os alvos eram a Palestina e o Egito.

A companhia de cibersegurança detectou que as campanhas foram feitas por meio de disseminação de aplicativos trojanizados para usuários de Android. Segundo a pesquisa, os autores dos ataques foram o grupo APT Arid Viper.

As campanhas implantam um sistema de spyware (software malicioso de espionagem para web e coleta de dados pessoais) de multiplas etapas para Android, que a ESET chama de “AridSpy”.

O malware foi distribuído por sites dedicados. Alguns se passam por aplicativos de mensagens, um aplicativo de oportunidade de emprego e um aplicativo de Registro Civil Palestino.

A pesquisa pontua que em relação ao o aplicativo do Registro Civil Palestino, a versão disponível para download no Google Play não é trojanizada, mas que o Arid Viper utilizou o servidor legítimo do app, criando uma comunicação com ele para coletar as informações. 

"Muitas vezes, esses são aplicativos existentes que foram trojanizados pela adição do código malicioso do AridSpy", disse a companhia, em nota à imprensa.

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Além disso, a ESET afirma que o acesso inicial aos apps foi obtido pelos criminosos ao tentar convencer vítimas em potencial a instalar um aplicativo falso, mas funcional.

"Uma vez que o alvo clica no botão de download do site, o myScript.js, hospedado no mesmo servidor, é executado para gerar o caminho correto de download do arquivo malicioso", explica o pesquisador da ESET Lukáš Štefanko, que descobriu o AridSpy.

Outras empresas de segurança já tinham ligado o grupo ao Hamas, com seus principais alvos sendo Israel e Palestina. Entretanto, é a pesquisa destaca que não faz acusações de conexões políticas, somente se concentra nas técnicas de ciberespionagem.

Fonte: Redação Byte
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