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Hackers invadem robôs aspiradores e ofendem donos com xingamentos racistas

Aparelhos começaram a emitir sons estranhos e a transmitir imagens nos apps

16 out 2024 - 15h08
(atualizado às 15h34)
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Grupo de hackers APT29, também conhecido como Cozy Bear, tentou ludibriar "figuras chave da política alemã"
Grupo de hackers APT29, também conhecido como Cozy Bear, tentou ludibriar "figuras chave da política alemã"
Foto: DW / Deutsche Welle

O site ABC News revelou, neste mês, um incidente de hacking relacionado aos aspiradores-robô Deebot X2s, fabricados pela marca chinesa Ecovacs.

Criminosos virtuais conseguiram assumir o controle dos equipamentos, proferindo mensagens racistas e vigiando as vítimas em diversas cidades dos Estados Unidos.

Entre as vítimas, o advogado Daniel Swenson, de Minnesota, relatou à reportagem que seu aspirador começou a emitir sons estranhos e a transmitir imagens da sua casa — o que sugere que a invasão que inicialmente foi confundida com uma falha técnica. Infelizmente, ele logo ouviu insultos racistas saindo do alto-falante do robô. 

Ao ABC News, Swenson revelou que, por meio do aplicativo Ecovacs, percebeu que um indivíduo desconhecido estava utilizando a transmissão da câmera em tempo real e a função de controle remoto.

Pensando ser uma falha no sistema, o advogado alterou sua senha, reiniciou o robô e retornou ao sofá, onde se sentou novamente ao lado de sua esposa e de seu filho de 13 anos. 

Logo em seguida, o aparelho começou a se mexer novamente. Dessa vez, não havia dúvida sobre o que estava sendo emitido pelo alto-falante.

Uma voz proferiu gritos cheios de obscenidades racistas, bem diante de seu filho "Parecia a voz de um adolescente.Talvez eles estivessem entrando em diferentes dispositivos e mexendo com várias famílias", contou.

Invasões

Outros relatos mostram que os hackers conseguiram controlar aspiradores realizando ações indesejadas, como perseguir cães e emitir sons perturbadores.

Essas ações geram preocupações sobre a privacidade e a segurança dos lares conectados, especialmente porque as câmeras e os alto-falantes integrados dos dispositivos foram usados para intimidar e assediar os moradores.  A Ecovacs, no entanto, reafirmou a integridade de seus sistemas.

Agora, investigações estão em andamento para determinar a extensão da violação e as medidas a serem tomadas para proteger os consumidores.

Fonte: Redação Byte
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