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Artista usa software e DNA de ponta de cigarro para recriar rostos

14 fev 2013 - 10h56
(atualizado às 18h05)
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Na ponta de cigarro, artista encontrou DNA de homem de olhos castanhos com origem leste-europeia
Na ponta de cigarro, artista encontrou DNA de homem de olhos castanhos com origem leste-europeia
Foto: Heather Dewey-Hagborg / Reprodução

Uma artista americana resolver usar o computador para recriar rostos de estranhos a partir de objetos jogados fora e que contêm DNA. Com um programa que ela mesma escreveu, Heather Dewey-Hagborg analisa as amostras que coleta em lugares públicos e renderiza os rostos. As informações são do Dialy Mail.

O projeto Strangers Visions ("Visões estrangeiras", em tradução livre) surgiu quando Heather estava na terapia. "Havia um quadro rachado e um cabelo preso nele. Fiquei muito curiosa", contou ao tabloide britânico. "Fiquei pensando sobre a cultura popular da ciência forense e me perguntei o que era realmente possível", disse.

O material genético que serve de base para a nova-iorquina é encontrado em pontas de cigarro, chicletes e fios de cabelo. A análise que o software faz identifica traços hereditários, como cor dos cabelos e dos olhos, etnia e sexo.

Heather ressalta que essas características não são determinantes, e que muito do trabalho de criação dos rostos é baseado em adivinhação. "Há 80% de chance de uma pessoa ter olhos castanho, e 20% de ter olho verde", exemplificou ao Co.Exist.

A etnia também não permite especificar os traços, e esse é um dos pontos que a arte da americana aborda: os estereótipos. "Significa criar um estereótipo e gerar rostos baseados nessas ideias de estereótipo", reforça. No site oficial, a artista completa que a ideia "chama a atenção para o determinismo genético".

"Meu objetivo inicial com o projeto era entender melhor sobre a tecnologia forense e de DNA", explicou Heather. O programa que criou para a análise e a renderização ela chama de 'friendware': nem de código aberto nem fechado, quem tiver interesse entra em contato e ela pode ceder os arquivos.

"Espero abrir o diálogo tanto em termos de o que a polícia pode fazer quanto das oportunidades que temos de pesquisar a nós mesmos. Não temos muita legislação, e precisamos debater sobre isso. Como em qualquer ciência, à medida que a tecnologia é usada há potência para grande ajuda e para grandes males", defende.

Fonte: Terra
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