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Focada em mobilidade, Intel vê oportunidade em desktops no País

8 nov 2013 - 10h21
(atualizado às 13h24)
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Fernando Martins abre o Intel Press Summit 2013
Fernando Martins abre o Intel Press Summit 2013
Foto: Ismael Cardoso / Terra

Buscando ganhar espaço no mercado de tablets e smartphones e em inovação em dispositivos de vestir, a Intel ainda vê oportunidades em um mercado que muitos pensam que está morrendo: o de desktops. Durante a abertura do Intel Press Summit 2013, evento para imprensa que acontece até sábado em Florianópolis, o presidente da Intel Brasil, Fernando Martins, afirmou que o mercado de desktops ainda é forte, principalmente no Brasil. 

"No Brasil, 55% dos consumidores que fazem a primeira compra de PC ainda procuram desktops", afirmou o executivo. Segundo a Intel, no último ano a venda de desktops respondeu por 41% das vendas de computadores no País. A grande aposta da empresa são dispositivos all-in-one.

Além disso, a Intel aposta para o Brasil em ultrabooks 2 em 1 - notebooks ultrafinos com tela de toque e destacável, um híbrido entre PC e tablet. "Em 2014 teremos equipamentos 2 em 1 disponíveis em todas as faixas de preço. Isso vai levar tablet para as massas", avalia o presidente da Intel.

A grande aposta da Intel, no entanto, está focada na mobilidade. Com uma previsão de que até 2020 cada indivíduo possua 26 dispositivos conectados à internet, a empresa investe na chamada internet das coisas e em gadgets de vestir. "Esses dispositivos estão muito proximos do indivíduos, e abrem novos canais de interação", afirmou Martins. 

Durante sua apresentação, Martins mostrou o investimento da Intel em duas empresas focadas em wearable gadgets, como a Thalmic Labs, que trabalha em um bracelete que permite controlar outros dispositivos com movimentos do braço, e a Recon Instruments, que produz um óculos de realidade aumentada. 

Nesse sentido, a Intel prepara o lançamento de seu novo processador, o Quark, criado para essa realidade de dispositivos conectados. O Quark traz um quinto do tamanho do processador Atom, com um décimo do consumo de energia.

Otimismo brasileiro

O presidente da Intel apresentou ainda os resultados da pesquisa Intel Global Innovation Barometer, que ouviu 12 mil pessoas em oito países para captar a percepção das pessoas sobre o impacto da tecnologia. O estudo revelou que nove em cada 10 brasileiros acreditam que a tecnologia torna sua vida mais fácil e que a inovação tecnológica tem um efeito positivo na sociedade. Além disso, 30% dos entrevistados acreditam que o País está se tornando líder global em inovação.

A educação e a saúde concentram as maiores expectativas por inovação por parte dos brasileiros. A ideia de que a tecnologia pode melhorar a qualidade da educação é universal no país, com 96% de respostas positivas. As expectativas dos brasileiros em relação à inovação urbana estão concentradas em agilizar o deslocamento (51%), reduzir o tráfego (48%) e melhorar o meio ambiente (42%). Há também uma expectativa de que a tecnologia reduza o custo de gerenciamento das cidades,

A pesquisa aponta ainda que os brasileiros são grandes entusiastas da inovação, mas ao mesmo tempo acreditam que a sociedade tornou-se muito dependente da tecnologia.

Fonte: Terra
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