Nesta segunda-feira, o criador do WhatsApp Jan Koum escreveu no blog oficial da empresa que nenhum dado pessoal foi coletado e guardado pelo aplicativo e que não há planos para isso mudar. Depois do anúncio da compra do app de mensagens instantâneas pelo Facebook, houve rumores de que a privacidade das conversas na ferramenta estaria comprometida e que a rede social também iria ter acesso aos dados pessoais dos usuários.
“Infelizmente, houve muitas informações incorretas e descuidadas circulando sobre o que nossa futura parceiria iria significar para a privacidades e os dados dos usuários”, disse Koum. “Você não precisa nos dar seu nome e não perguntamos seu endereço de e-mail. Não sabemos a data do seu aniversário. Não sabemos o endereço da sua casa. Não sabemos onde você trabalha. Não sabemos do que você gosta, o que você busca na internet ou coleta na localização do seu GPS. Nenhum desses dados foi coletado e armazenado pelo WhatsApp e realmente não temos planos para mudar isso”, reforçou.
O executivo também contou sobre ter nascido na Ucrânia e ter crescido na União Soviética nos anos 80. “Uma das memórias mais fortes que eu tenho daquela época é uma frase que eu ouvia frequentemente quando minha mãe estava no telefone: ‘esta não é uma conversa de telefone; te falo pessoalmente’”. Segundo ele, as pessoas não poderiam falar livremente pelo medo de serem monitoradas pela KGB, a organização de serviços secretos da União Soviética, e este foi um dosmotivos pelo qual ele e sua família se mudaram para os Estados Unidos.
Koum reforçou que se o WhatsApp tivesse que ter mudado seus valores, não teria feito a parceria com o Facebook. Ele afirmou que a empresa vai continuar a operar independentemente e com autonomia.
Line - O app é o maior competidor do WhatsApp, e além de permitir o envio de mensagens de texto, imagens, vídeo e áudio, também possibilita fazer ligações ou videoconferências pela internet. Com 350 milhões de usuários no mundo, o Line é compatível com computadores Windows, OS X e celulares iPhone, Android, BlackBerry, Windows Phone, Nokia Asha e Firefox OS.
Foto: Reprodução
BlackBerry Messenger - Avô dos aplicativos de mensagens instantâneas, o BBM era antes acessível apenas para quem tinha um BlackBerry. No ano passado, a empresa lançou o aplicativo para Android e iPhone e já alcançou mais de 80 milhões de usuários globalmente, sendo 40 milhões apenas nos dois últimos sistemas.
Foto: Reprodução
Google Hangouts - No ano passado, o Google lançou o Hangouts para unificar suas plataformas de mensagens, que antes eram separadas em serviços e protocolos diferentes. Funciona em desktops, Android e iPhone, e é integrado ao Gmail. Permite o envio de texto, imagens e mensagens em grupo e faz chamadas de vídeo.
Foto: Reprodução
Kik Messenger - Envia mensagens de texto, imagens e aúdio pela conexão de dados, e possui um navegador integrado para que seus 100 milhões de usuários no mundo naveguem por conteúdos e os compartilhem diretamente com os amigos. Disponível para iPhone, Android, Windows Phone, loja Ovi da Nokia e BlackBerry.
Foto: Reprodução
Skype - Conhecido pelas chamadas de voz e vídeo, o Skype também pode ser uma opção para mensagens instantâneas. Mensagens de texto, imagens, vídeos, áudio e em grupo podem ser feitas no aplicativo, disponível para Android, iPhone, Windows Phone, BlackBerry, desktops, consoles de vídeo games e TVs.
Foto: Reprodução
Viber - Competidor direto do Skype por ter chamadas de voz grátis, o Viber está nos desktops e nas plataformas Android, BlackBerry, Windows Phone, iPhone, e até para a Bada da Samsung, o Symbian e Series 40 da Nokia. Algumas funções, como chamadas de voz, estão limitadas para iPhone, Android e Windows Phone. As mensagens suportam texto, fotos e vídeos.