Lulu vai mudar foco de avaliações de homens para produtos
Lembra do Lulu, o aplicativo que permite que as mulheres avaliem os homens de acordo com beleza, inteligência e até desempenho sexual? Agora a empresa quer transformar o app para capturar e monetizar as críticas das mulheres em relação a produtos de beleza, saúde, entre outros. As informações são da Fast Company.
A startup estima que uma em cada quatro meninas que estudam na faculdade nos Estados Unidos tem o aplicativo, o que daria o total de 2,7 milhões de usuárias. Segundo a presidente-executiva do Lulu, Alexandra Chong, o objetivo da empresa é ser um meio para que as fabricantes aprendam o que o público feminino pensa para vender seus produtos.
Ainda neste ano, o Lulu vai explorar a vertical de beleza. As usuárias vão classificar e avaliar os produtos da mesma forma que fazem com os homens, respondendo também a questionários e adicionando hashtags.
O conceito prevê que o público poderá escanear um produto em uma loja ou encontrá-lo via pesquisa para dar a opinião. O Lulu também pode mostrar produtos promovidos. A startup pode construir ainda perfis das usuárias de acordo com interesses e preferências para que os comerciantes possam promover questionários direcionados a públicos específicos.
A estratégia do Lulu para que as mulheres mantenham o mesmo interesse de avaliar homens na vertical de produtos é usar um tom informal, como se fosse a “amiga mais engraçada” da pessoa. As hashtags cruéis e sinceras devem continuar nos planos da empresa.