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Herói da DC protagoniza uma das histórias mais bizarras dos quadrinhos

Arsenal, o eterno Ricardito, é um dos grandes heróis da DC Comics, mas foi centro de uma das histórias mais erradas da editora

22 jun 2024 - 00h07
(atualizado em 24/6/2024 às 10h21)
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Histórias em quadrinhos podem ser bastante poderosas ao tratar de assuntos pesados de uma forma que uma mensagem forte chegue de maneira clara aos seus leitores. A DC Comics teve uma decisão acertada ao utilizar o herói Arsenal para tratar de assuntos como abuso de drogas, mas essa mesma história acabou gerando ramificações que criaram um dos momentos mais estranhos das HQs da editora.

Foto: Reprodução/DC Comics / Canaltech
Roy Harper, o Arsenal e eterno Ricardito (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Roy Harper, o Arsenal e eterno Ricardito (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Foto: Canaltech

Roy Harper é um personagem que foi criado em 1941, servindo como ajudante do Arqueiro Verde. Speedy, como era conhecido nos Estados Unidos, ou Ricardito, o infame nome escolhido para ele na tradução brasileira. O herói teve uma evolução interessante ao longo dos anos, culminando na história publicada em Green Lantern #85, de 1971, em que é revelado que Harper se tornou um viciado em heroína.

Na época, a forma como o problema foi abordado pelos artistas Dennis O'Neil e Neal Adams foi bastante elogiada, mostrando Harper tentando se livrar do vício com a ajuda de amigos, mas sendo completamente abandonado pelo seu mentor, Oliver Queen.

Ricardito é pego no ato pelo Arqueiro Verde (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Ricardito é pego no ato pelo Arqueiro Verde (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Foto: Canaltech

O personagem acabou eventualmente deixando para trás sua identidade como Speedy/Ricardito, se tornando o herói Arsenal. Tudo lindo, mas o seu problema com drogas voltaria em uma das histórias mais equivocadas da DC Comics.

Batendo em bandido com gato morto

Em 2010, a DC Comics lançou um arco na revista da Liga da Justiça em torno de Arsenal. O personagem acabou perdendo um braço em uma luta contra o vilão Prometheus, que também assassinou a sua filha, Lian.

Isso fez um estrago considerável no psicológico de Roy Harper, culminando em um dos momentos mais errados da história da DC. Em Justice League: The Rise of Arsenal #3, o herói sai pelas ruas, sofrendo com a perda da filha, enquanto tenta se acostumar com um novo braço cibernético no lugar do membro cortado por Prometheus.

Arsenal e seu novo braço (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Arsenal e seu novo braço (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Foto: Canaltech

Arsenal acaba caindo novamente em seu antigo hábito de uso de heroína para tentar superar a dor. Até esse momento, a história poderia seguir em um rumo bastante interessante, abordando temas como a constante luta contra o vício, assim como o luto. Só que a história toma um rumo inesperado.

Completamente drogado, Arsenal começa a ver sua filha ainda viva, mas sendo ameaçada por um grupo de bandidos. O herói vai para cima deles, lutando e derrotando todos, até que a alucinação acaba.

Arsenal é encontrado pelo Batman completamente alucinado, em cima de corpos desacordados, segurando um gato morto. O herói surrou pessoas com o animal, que em momento algum é revelado se estava vivo ou não no momento da alucinação.

Literalmente batendo em bandido com gato morto (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Literalmente batendo em bandido com gato morto (Imagem: Reprodução/DC Comics)
Foto: Canaltech

A trama prosseguiu com Arsenal ainda vendo uma versão zumbi de sua filha e tem a sua casa queimada. A história ficou bastante conhecida por ter abordado de maneira ridícula temas importantes, tentando chocar os leitores de qualquer maneira, sem um pingo de sensibilidade e acabou virando uma piada entre os fãs de quadrinhos.

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