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Hubble capta imagem incrível da "coração de estrelas" de Sagitário

Foto registrada pelo telescópio espacial mostra em detalhes um aglomerado globular formado por milhões de estrelas

2 ago 2022 - 16h12
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Foto registrada pelo telescópio espacial Hubble da constelação de Sagitário
Foto registrada pelo telescópio espacial Hubble da constelação de Sagitário
Foto: Divulgação / Nasa

O telescópio espacial Hubble fotografou, no último domingo (31), um conjunto de corpos celestes conhecido como “coração de estrelas”, na constelação de Sagitário. Por meio de lentes de altíssima resolução — a Wide Field Camera 3 e a Advanced Camera for Surveys —, o equipamento da Nasa captou um aglomerado de estrelas bastante denso e brilhante. Esse aglomerado globular foi registrado com o código NGC 6638.

Um coração de estrelas é um conjuntos de milhões de astros muito próximos uns aos outros. Ao contrario dos aglomerados abertos, que são maiores em área, os globulares têm densidade maior, pois contam com muito mais estrelas em sua composição. Há, por exemplo, formações com mais de 10 milhões de estrelas.

A imagem capturada pelo Hubble foi compartilhada na última segunda-feira (1º) pelo perfil do Twitter da ESA, a Agência Espacial da Europa. Na foto, dá para observar que a densidade de estrelas é enorme no centro do aglomerado, parecendo até mesmo um único corpo celeste.

Aglomerados globulares como o coração de estrelas de Sagitário são difíceis de observar por meio de telescópios terrestres. A atmosfera cria barreiras que embaçam a imagem, tornando impossível distinguir os milhões de astros. Como o Hubble orbita a Terra, o equipamento é capaz de fotografar as estrelas nos mínimos detalhes.

O Hubble, aliás, tem sido usado para estudar a formação das estrelas em aglomerados globulares, assim como o processo de formação delas e o papel da gravidade na manutenção desses corpos celestes.

James Webb é ainda mais poderoso que Hubble

Mesmo com a descoberta, é um fato que o recém lançado telescópio espacial James Webb é ainda mais poderoso e detalhista que o Hubble. Cientistas esperam encontrar aglomerados globulares ainda mais distantes que o NGC 6638, já que o equipamento é capaz de analisar comprimentos de ondas infravermelhas, menos suscetíveis a alterações por gases e poeira estelar.

O James Webb faz parte de um projeto que une Nasa, ESA e a Agência Espacial do Canadá. Ele foi lançado ao espaço em 25 de dezembro do ano passado. A ideia é usar o equipamento para descobrir ainda mais segredos sobre a origem do universo.

Fonte: Redação Byte
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