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IA, Trump e concorrência aberta: tudo o que Zuckerberg disse em reunião 'secreta' com funcionários

O CEO se incomodou quando soube que o conteúdo da reunião se tornou público e prometeu demitir o autor do vazamento da reunião. A Meta não comentou nenhum assunto depois que as informações vazaram

31 jan 2025 - 18h53
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A primeira reunião do ano entre funcionários e lideranças da Meta foi especialmente tensa. O CEO Mark Zuckerberg não poupou queixas sobre a equipe e deu recados, inclusive de possíveis demissões, segundo o site especializado The Verge. A Meta não comentou nenhum assunto depois que as informações vazaram.

Essas reuniões funcionavam assim: colaboradores enviavam perguntas de forma anônima e Zuckerberg ou outro executivo responsável respondia. Mas a dinâmica foi alterada esse ano. O bilionário avisou que haveria menos oportunidade para drama na sessão de perguntas e, antes de começas, o setor de Recursos Humanos da empresa (RH) informou que "pularemos as perguntas que considerarmos improdutivas caso vazem".

"Vamos tentar abordar todos os temas principais, mas, na situação em que estamos, existem muitas coisas que considero destrutivas para o valor [da empresa] se eu falar sobre elas", disse Zuckerberg. "Então, simplesmente não vou falar sobre essas coisas".

No geral, as perguntas enviadas ao board da Meta focaram nos grandes temas que envolvem a companhia. Ou seja: preocupações a respeito do anúncio de as pessoas "com baixo rendimento" seriam demitidas em fevereiro; as mudanças na política de moderação de conteúdo e nos programas de diversidade influenciadas pela ideologia MAGA (Make America Great Again), de Donald Trump. Outro tema abordado se refere a fala recente de Zuckerberg sobre querer mais "energia masculina" no ambiente de trabalho.

Outra medida de governança foi anunciada antes do começo da reunião: era a primeira vez que o comitê executivo da companhia não seguiria a ordem de perguntas mais votadas pelos funcionários e nem as deixaria públicas. Relatos de pessoas que estiveram na reunião indicam que houve bastante incomodo entre os funcionários, de acordo com o The Verge.

"Muitos dos grandes produtos de sucesso em sua terceira geração chegam a cinco ou dez milhões de unidades", disse. "Então acho que é uma questão para nós é: vamos passar de um para dois milhões neste ano? Vamos passar de um para cinco milhões?"

Zuckerberg não mencionou durante a conferência, porém a Meta estuda lançar ainda este ano um smart glasses de luxo com display futurista de codinome Hypernova. A empresa também prepara outro modelo desenvolvido para esportes e desenhado pela Oakley.

"Nós basicamente inventamos a categoria e nossos concorrentes mesmo que ainda nem tenham aparecido, eles vão chegar", afirmou Zuckerberg. "Acho que começaremos a ver essa concorrência mais para o fim doo ano ou talvez no próximo". No momento, temos esse campo aberto para avançar e, essencialmente, apresentar ao máximo de pessoas os óculos de IA da Meta. Devemos aproveitar essa oportunidade".

  • Parceria com o governo de Donald Trump: "Agora temos a oportunidade de ter uma parceria produtiva com o governo dos EUA e vamos aproveitar isso. Acho que é o mais correto a fazer porque existem várias áreas, mesmo que não concordemos com tudo, nas quais temos interesses do nosso país junto", disse. "Faremos isso de modo que não comprometamos nenhum de nossos princípios ou valores".
  • O plano para a Meta AI: O Llama, modelo de IA da Meta que tenta rivalizar com o ChatGPT tem "cerca de 700 milhões" de usuários mensais e Zuckerberg acredita que chegará a 1 bilhão ainda este ano. "Sabemos, por experiência de construir muitas coisas nos últimos 20 anos, que serviços podem ir e vir, mas quando algo chega nessa escala e tem um efeito em espiral de dados, em geral desenvolve uma vantagem duradoura. Temos muito trabalho pela frente para torná-la mais envolvente este ano. Vamos focar bastante na personalização."
  • Concorrência com produtos de IA pagos, tipo ChatGPT: "Estou sempre procurando maneiras de converter a força do nosso modelo de negócio para oferecer um produto de maior qualidade", afirmou. "Temos um modelo que é competitivo com os melhores do mercado e o oferecemos de graça. Não cobramos US$ 20 ou US$ 200 por mês. Agora, acho que há uma oportunidade de fazer ainda mais. Podemos fornecer respostas ainda melhores do que outras empresas do setor e, ainda assim, de graça."
  • IA nas redes sociais: "Acho que nos próximos anos teremos diversos formatos de publicação bem mais interativos. Acredito que este ano veremos coisas tipo um agente de IA em um vídeo no seu feed, mas que seja possível interagir com ele."
  • Esforços da Meta para construir um 'engenheiro de IA': "Isso significa que não vamos precisar mais de engenheiros? Na verdade, o oposto. Se um engenheiro agora produz cem vezes mais [com assistentes de IA], eu quero muito mais engenheiros, certo? Eu imagino que vamos conseguir treinar IAs para fazer um trabalho melhor que muitos revisores humanos. Mas essa mudança não vai acontecer antes do próximo ano, provavelmente."
  • DeepSeek: "Sempre que vejo alguém fazendo algo novo, penso: 'Ah, caramba! Deveríamos ter feito isso; temos que garantir que estamos em cima disso.'."
  • O bloqueio do TikTok: "Tenho quase certeza de que, aconteça o que acontecer, estou muito confiante de que o Facebook e o Reels do Instagram vão continuar crescendo. Mesmo assim, quem será o dono do TikTok no fim do ano? O que vai acontecer? Tudo isso é importante."
Estadão
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