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IBM começa a implantar supercomputador Watson na África

6 fev 2014 - 09h59
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A IBM começou a implantar seu sistema de supercomputador Watson na África nesta quinta-feira, dizendo que ele ajudará a lidar com obstáculos continentais de desenvolvimento tão diversos quanto diagnósticos médicos, coleta de dados econômicos e pesquisa de comércio eletrônico.

Rhodin, o novo chefe do IBM Watson Group, fala durante um evento da IBM Watson em Manhattan, Nova York. A IBM começou a implantar seu sistema de supercomputador Watson na África nesta quinta-feira, dizendo que ele ajudará a lidar com obstáculos continentais de desenvolvimento tão diversos quanto diagnósticos médicos, coleta de dados econômicos e pesquisa de comércio eletrônico. 09/01/2014
Rhodin, o novo chefe do IBM Watson Group, fala durante um evento da IBM Watson em Manhattan, Nova York. A IBM começou a implantar seu sistema de supercomputador Watson na África nesta quinta-feira, dizendo que ele ajudará a lidar com obstáculos continentais de desenvolvimento tão diversos quanto diagnósticos médicos, coleta de dados econômicos e pesquisa de comércio eletrônico. 09/01/2014
Foto: Brendan McDermid / Reuters

A maior fornecedora de serviços de tecnologia do mundo disse que o "Projeto Lucy" levará 10 anos e custará 100 milhões de dólares. O projeto foi nomeado em homenagem ao fóssil humano mais antigo já descoberto, encontrado no leste da África.

"Acredito que o projeto vai impulsionar toda uma era de inovação para os empreendedores aqui", disse a presidente-executiva da IBM, Ginni Rometty, para representantes em uma conferência na quarta-feira.

"Dados ... precisam ser refinados. Eles vão determinar incontestáveis vencedores e perdedores em todas as indústrias", disse ela.

O sistema Watson usa inteligência artificial que pode analisar rapidamente grandes quantidades de dados e entender linguagem humana bem o bastante para conseguir sustentar conversas sofisticadas. Ele venceu humanos no programa de perguntas e respostas da TV "Jeopardy", em 2011.

A tecnologia permitirá que as partes mais empobrecidas da África "pulem" estágios de desenvolvimento que não conseguiram alcançar por serem muito caros, similar à maneira que celulares se espalharam pelo continente em locais onde não existia virtualmente qualquer linha terrestre, disse Michel Bézy, um professor de tecnologia baseado em Ruanda que ajudou a desenvolver o sistema Watson.

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