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Imposto aumenta e carros eletrificados devem ficar mais caros no Brasil

A nova alíquota de importação sobre carros eletrificados passou a vigorar nesta segunda (1º). Com isso, preços de modelos como Dolphin Mini e Ora 03 devem subir

1 jul 2024 - 21h39
(atualizado em 2/7/2024 às 01h30)
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Passou a vigorar nesta segunda-feira (1º) a nova alíquota do imposto de importação para carros eletrificados no Brasil. Com isso, modelos que hoje estão entre os mais vendidos do país, como o BYD Dolphin Mini e o GWM Haval H6 ficarão mais caros — a menos que as marcas segurem o repasse ao consumidor.

Foto: Divulgação/BYD / Canaltech

Zerado desde 2016, o imposto sobre carros eletrificados importados voltou a vigorar no Brasil no dia 1º de janeiro de 2024, por decisão do Governo Federal. A alíquota inicial era de 10% para os carros elétricos puros (BEVs) e de 12% para híbridos tradicionais (HEVs) e plug-ins (PHEVs).

A partir desta segunda-feira, porém, quem estiver interessado em trocar o carro a combustão por um modelo "verde" terá que preparar o bolso. Afinal, as novas alíquotas praticamente dobraram em relação às praticadas até o fim de junho.

Os carros elétricos puros, agora, serão taxados em 18%, enquanto os híbridos plug-in serão submetidos a uma taxa de 20%. Os híbridos convencionais, por sua vez, terão um imposto de 25% aplicado no momento da importação. As alíquotas serão majoradas novamente até que, em julho de 2026, atingirão o teto de 35% em todas as categorias.

Elétricos puros, como o Ora 03, da GWM, agora terão imposto de 18% na importação (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)
Elétricos puros, como o Ora 03, da GWM, agora terão imposto de 18% na importação (Imagem: Paulo Amaral/Canaltech)
Foto: Canaltech

Imposto gerou atrito entre ABVE e Anfavea

Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e Ricardo Bastos, principal executivo da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), entraram em rota de colisão por conta dos impostos.

A Anfavea tentou antecipar já para 2024 o teto de 35% da alíquota, com a intenção de frear a chamada "invasão chinesa" no Brasil. Por outro lado, a ABVE alegou que o movimento pode prejudicar sensivelmente o crescimento de um mercado que é fundamental para a rota de descarbonização do país.

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