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Índia limita pagamentos digitais e afeta Google, Walmart e Facebook

6 nov 2020 - 18h03
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O Google criticou nesta sexta-feira a decisão da Índia de limitar a participação de algumas empresas em pagamentos digitais, dizendo que isso prejudicará o setor no país.

REUTERS/Sankalp Phartiyal
REUTERS/Sankalp Phartiyal
Foto: Reuters

A crítica vem após o principal processador de pagamentos da Índia, o NPCI, dizer na véspera que os aplicativos de pagamentos de terceiros não terão permissão para processar mais de 30% do volume total de transações na região a partir de 1º de janeiro.

A mudança provavelmente bloqueará o crescimento dos serviços de pagamentos oferecidos por Facebook, Google e Walmart, enquanto impulsiona empresas como Jio Payments Bank, da Reliance e Paytm, do SoftBank.

Mais de 2 bilhões de transações no país foram processadas em outubro, com o PhonePe, do Walmart, respondendo por pouco mais de 40% do total. O Google Pay ficou em segundo lugar, com rivais como Paytm e dezenas de outros dividindo os 20% restantes.

Empresas como PhonePe e Google, que hoje superam o limite da NPCI, terão dois anos para cumprir as novas regras.

"Este anúncio foi uma surpresa e tem implicações para centenas de milhões de usuários que usam UPI para seus pagamentos diários e pode afetar a adoção de UPI e o objetivo final de inclusão financeira", disse Sajith Sivanandan, chefe de negócios do Google Pay na Índia.

Os novos limites não se aplicam ao Jio Payments Bank da Reliance, ou ao Paytm, que possui licenças de nichos bancários e não se enquadram na categoria de "aplicativos de terceiros".

Um porta-voz da Paytm disse que a NPCI tomou as medidas corretas para o crescimento do sistema UPI.

A NPCI e a Reliance não responderam aos pedidos de comentários.

As novas regras surgem após a NPCI conceder aval para o Facebook lançar os pagamentos do WhatsApp na Índia, liberando operação limitada do serviço para 20 milhões de usuários.

A mudança ocorre no momento em que o Google está sob intenso escrutínio na Índia, onde enfrenta pelo menos quatro grandes desafios antitruste. As restrições devem ajudar os reguladores a limitar ameaças potenciais à segurança cibernética.

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