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Influenciadores viraram os reis dos produtos falsificados, diz estudo

De acordo com um estudo realizado no Reino Unido, consumidores estão comprando produtos falsos recomendados por influencers

11 ago 2023 - 17h14
(atualizado às 17h15)
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Influenciadores recomendam produtos falsos em seus perfis
Influenciadores recomendam produtos falsos em seus perfis
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Não é só a vida social de alguns influenciadores digitais que parece uma mentira. Um estudo realizado pela Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, aponta que figuras famosas nas redes têm transformado seus perfis em um catálogo online de produtos falsificados.

Dos 2.000 entrevistados no Reino Unido, cerca de 22% dos consumidores ativos em redes sociais confessaram ter adquirido produtos falsos recomendados de influenciadores. "Este fenômeno explora a popularidade dos influenciadores para promover produtos que podem ser prejudiciais", alertou David Shepherd, principal autor da pesquisa.

Além do risco imediato de produtos de qualidade inferior, a produção de mercadorias falsas é repleta de malefícios secundários. "Esses produtos matam e ferem centenas de milhares de pessoas no mundo todo", lamentou Shepherd, destacando as péssimas condições de trabalho e salários de subsistência nas fábricas que produzem tais mercadorias.

Os jovens são o alvo principal

Jovens têm uma tolerância maior para os riscos de produtos falsificados
Jovens têm uma tolerância maior para os riscos de produtos falsificados
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

A pesquisa também revela quem são os mais suscetíveis a esta onda de influência. Pessoas entre 16 e 33 anos são três vezes mais propensas a comprar produtos falsificados recomendados por influencers, em comparação com aqueles entre 34 e 60 anos.

Os homens representaram 70% de todos os compradores. Fatores como alta tolerância a riscos e justificativas morais em relação à compra de produtos falsificados foram identificados como características dos consumidores desses produtos.

"O comércio social é a nova fronteira para o marketing e os influenciadores de mídia social são a nova realeza", ressaltou o professor Mark Button, coautor do estudo. Essa mudança na dinâmica de confiança no mercado tem preocupado especialistas, já que muitos consumidores estão substituindo suas próprias avaliações de risco pelas recomendações desses influenciadores.

Os prejuízos da falsificação

Grandes marcas sofrem prejuízos com a falsificação de produtos
Grandes marcas sofrem prejuízos com a falsificação de produtos
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

O impacto vai além das fronteiras do Reino Unido. A globalização promovida pelas redes sociais acabou espalhando o problema. A estimativa é de que, na União Europeia, produtos falsificados como bolsas, roupas e eletrônicos custam anualmente 60 bilhões de euros (R$ 322,2 bilhões) e resultem na perda de 434 mil empregos.

O estudo recomenda que as empresas que controlam as redes sociais e as grandes marcas atuem de forma mais ativa para frear a proliferação de produtos falsificados. 

Para você não cair nessa, confira sempre, antes da compra, a procedência dos produtos anunciados e da plataforma que comercializa a mercadoria. Por mais que o seu influenciador favorito tenha muitos seguidores, procure comentários de outros compradores, pesquise, compare e tire suas próprias conclusões antes de comprar. 

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Fonte: Redação Byte
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