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Brasileiro que criou chip da Amazon diz que computador quântico vai transformar sociedade

Depois de Google, IBM e Microsoft, a Amazon apresentou no final de fevereiro o Ocelot, o seu primeiro chip quântico; brasileiro Fernando Brandão liderou equipe

6 abr 2025 - 14h17
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Nascido em Belo Horizonte, Fernando Brandão, diretor de ciência aplicada na Amazon Web Services (AWS), é uma estrela em sua área. O mineiro é um dos responsáveis por colocar a empresa fundada por Jeff Bezos na corrida da computação quântica, ao liderar a equipe que desenvolveu o chip da empresa, o Ocelot, apresentado no final de fevereiro. Até então, o feito estava restrito a outras gigantes, como Google, IBM e Microsoft.

A alcunha de estrela não é por menos. Há seis anos, em 2019, o Estadão mostrou que o mineiro integrou, ainda quando estava no Google, a equipe que desenvolveu a primeira máquina do mundo a obter a supremacia quântica. Essas supermáquinas são capazes de executar um problema impossível para supercomputadores clássicos.

Fernando Brandão é diretor de ciência aplicada na AWS.
Fernando Brandão é diretor de ciência aplicada na AWS.
Foto: Amazon/Divulgação / Estadão

O chip da Amazon, o Ocelot, tem como principal objetivo reduzir erros na computação quântica, usando qubits que operam em múltiplos estados, ao contrário dos bits da computação clássica. O desafio é estabilizar qubits para uso prático fora dos laboratórios.

O trabalho de desenvolvimento do Ocelot durou cinco anos. Uma de suas capacidades é a de processar fórmulas longas e complexas para os computadores comuns. Desde 2016, Brandão, cuja pesquisa é focada na ciência da informação quântica, é docente de física teórica na Divisão de Física, Matemática e Astronomia no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Segundo ele, todo o esforço para construir um computador quântico, uma vez alcançado, vai transformar a sociedade.

Brandão conversou com o Estadão sobre o tema em videochamada de sua casa na região de Los Angeles, EUA. Leia a entrevista completa, disponível neste link.

Estadão
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