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Carne limpa: proteína animal já é feita em laboratório

Técnica permite reproduzir cortes de carne de verdade sem precisar abater animais

1 jun 2019 - 19h55
(atualizado às 20h00)
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Num futuro próximo, é possível que consumo de carne não esteja mais necessariamente ligado à morte de animais. É com esse objetivo que o The Good Food Institute atua no Brasil há três anos.

Chama-se de “carne limpa” a proteína animal desenvolvida em laboratório. Trata-se de carne de verdade, mas sem precisar abater animais.

Especialistas falam sobre “carne limpa” no Festival Path, em São Paulo
Especialistas falam sobre “carne limpa” no Festival Path, em São Paulo
Foto: Eduardo / Equipe portal

A técnica consiste em fazer uma biópsia do animal. Após a coleta, coloca-se o material num biorreator para isolar as células de que se tem interesse de reproduzir. O resultado pode ser um hambúrguer, uma picanha ou qualquer outro corte. O processo dura cerca de quatro semanas e já desenvolvidos em países como Israel.

A tecnologia ainda não existe no Brasil. O que se tem por aqui são técnicas que dão a um produto vegetal o gosto e a textura de uma carne. Hambúrgueres desse tipo já podem ser comprados em lanchonetes e mercados do país.

Para Alessandra Luglio, da Sociedade Vegetariana Brasileira, a redução do consumo de carne no mundo é urgente -- sobretudo por questões ambientais. “O sistema agropecuário é aquilo que mais impacta o meio ambiente, uso de terras, de água e o desflorestamento”, diz.

Para atacar o problema, educação e conscientização é um caminho, mas não é suficiente. Comer carne é um hábito cultural milenar, que não vai mudar de um dia para o outro, diz Luglio. “Não dá tempo de catequizar as pessoas sobre bons hábitos”. Então, o caminho para contornar a situação é promover o consumo de alimentos vegetais que mimetizam o sabor e a textura da carne.

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Fonte: Redação Terra
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