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Energia solar gerada em casa pode dar lucro ao consumidor

Moradores que instalarem painéis solares nas residências poderão produzir a própria energia e vender excedente para concessionária local

24 nov 2015 - 15h39
(atualizado às 15h44)
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Além de ser uma fonte de energia barata e renovável em casa, a energia solar, conhecida também por sistema fotovoltaico, pode trazer lucros ao morador. A partir da energia produzida na residência, tudo o que for excedente pode ser trocado por créditos na conta de luz.

A partir da energia produzida em casa pelo sistema fotovoltaico, tudo o que for excedente pode ser trocado por créditos na conta de luz
A partir da energia produzida em casa pelo sistema fotovoltaico, tudo o que for excedente pode ser trocado por créditos na conta de luz
Foto: iStock

O sistema fotovoltaico é capaz de gerar energia elétrica por meio da captação da radiação solar por placas instaladas normalmente em telhados. A energia é obtida pelos painéis solares e acumulada em baterias. Para alimentar as tomadas, é necessário um inversor que converte a energia das baterias, que é corrente continua (CC), em corrente alternada (CA), utilizada em lâmpadas, eletrodomésticos e outros dispositivos eletroeletrônicos.

Em 2013, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou projeto que estabeleceu regras para a micro (até 100 kW) e a minigeração de energia (entre 100 kW e 1.000 kW). A regulamentação permitiu que consumidores pudessem gerar sua própria energia e trocar o excedente por créditos, que dão desconto em futuras contas de luz. “Tudo que for gerado poderá ser utilizado na residência e o que não for consumido pode ser transferido para o sistema da fornecedora de energia local”, explica João Carlos Lopes Fernandes, professor de Engenharia Elétrica do Instituto Mauá de Tecnologia. “O valor do crédito será abatido no consumo dos meses seguintes e todas as informações devem ser especificadas na fatura do consumidor.”

Segundo o professor, além de representar uma forma de geração de energia ecologicamente correta, o consumidor e o País como um todo lucram com a iniciativa. “A vantagem está na economia com investimentos em transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica. Também é uma boa forma de conscientização sobre os recursos energéticos”, avalia. Porém, ele alerta que é preciso ter cautela na hora de optar por este recurso, já que o investimento inicial deve ser do próprio consumidor.

Mesmo sendo mais econômico e podendo, inclusive, gerar lucro ao consumidor, a energia solar ainda não se popularizou no Brasil. “Apenas 0,0008% da energia produzida no país utiliza os sistemas solares fotovoltaicos, que transformam diretamente a luz do sol em energia elétrica”, afirma João Carlos Lopes Fernandes. “Um ponto importante é a falta de apoio dos governos. A política energética na área da geração simplesmente relegava esta fonte energética." 

Para ele, seria preciso um apoio financeiro do governo ou das concessionárias para que os consumidores aderissem em massa. "Falta de subsidio de custos para residências”, completa o professor.

Fonte: Cross Content
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