Fogão ecológico reduz em até 82% a emissão de poluentes
Mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda usam fogões rudimentares, que causam poluição e problemas de saúde
Se você pensa que poluição do ar é um fenômeno exclusivamente restrito a grandes metrópoles e áreas industriais, está enganado. Uma das grandes fontes de poluição são os fogões improvisados usados por muita gente em todo o mundo, especialmente em comunidades rurais. Além da poluição, eles são um grave problema de saúde. A fumaça vinda desses fogões, que normalmente queimam madeira ou lenha, muitas vezes em ambientes fechados, causa a morte de 4 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde.
E onde há um problema, há sempre inovadores pensando em soluções. Liderados pela Global Alliance for Clean Cookstoves, que reúne representantes dos setores público e privado, uma série de empresas tem desenvolvido produtos simples e eficientes para a população de baixa renda.
A Envirofit International, uma das pioneiras nesse mercado, acaba de anunciar que atingiu a marca de 1 milhão de fogões ecológicos entregues, beneficiando pessoas de 45 países, em cinco continentes.
Segundo a empresa, os fogões “limpos” reduzem o consumo de combustível em até 60% e cortam a emissão de poluentes em até 82%. A Envirofit calcula que, ao longo de cinco anos de ciclo de vida, os seus fogões vão propiciar uma redução na emissão de CO2 da ordem de 17 milhões de toneladas, o equivalente ao consumo anual estimado de mais de 1 milhão de automóveis. A Envirofit International tem apoio da Fundação Shell, uma ONG independente criada para lidar com desafios de desenvolvimento globais.
Hoje, 3 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda cozinham em fogo aberto (pequenas fogueiras diretamente no chão) ou fogões rudimentares e altamente poluentes.