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Nas algas, OceanDrop achou solução para os 'superalimentos'

Startup fundada por cinco oceanógrafos vai faturar R$ 7 milhões vendendo cápsulas com alto teor de nutrientes, desenvolvidas a partir dos seres que vivem no mar

3 out 2018 - 05h11
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Fundada por cinco oceanógrafos, a startup catarinense OceanDrop queria inicialmente usar algas para ajudar a tratar a água em rejeitos de suínos, uma das principais indústrias de seu Estado. Ao buscar ajuda da aceleradora Darwin Starter, em 2016, a ideia ecológica foi deixada de lado - mas as algas, não.

Hoje, a empresa desenvolve superalimentos (alimentos com alto teor em nutrientes) a partir dos seres que vivem no mar e os vende em seu site e em mais de 300 lojas no País. Em 2018, deve faturar R$ 7 milhões, em crescimento de 180% na comparação com o ano passado.

Os superalimentos - de nomes como spirulina, astaxantina ou chiorella - vêm em cápsulas, em latas que duram dois meses. A fabricação é terceirizada, a partir do desenvolvimento feito pelos 13 funcionários da empresa em Balneário Camboriú (SC).

"Nossos produtos são focados na nutrição, não são remédios", diz Murilo Canova, presidente executivo da OceanDrop, que cresceu com recursos próprios após a aceleração. "Hoje, já somos lucrativos e temos dúvida se precisaremos de aportes para crescer", avalia o empreendedor, que ambiciona criar um negócio global. "Queremos reconectar as pessoas com os oceanos."

Estadão
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