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Quer saber como será seu emprego no futuro? Leia isto

Relatório mostra que trabalho criativo deve continuar em alta, mas funcionários em tarefas repetitivas podem ser substituídos por máquinas

26 nov 2015 - 10h42
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Todo mundo sabe que o mundo digital traz mudanças profundas para a economia, inclusive para as relações de trabalho. Mas como serão os empregos do futuro? Um estudo publicado recentemente pela MIT Technology Review, dos Estados Unidos, mostra que, nos próximos anos, muitos empregos deverão ser aos poucos substituídos por máquinas inteligentes.

Estudo aponta telemarketing e outras carreiras burocráticas em baixa e profissões criativas em alta
Estudo aponta telemarketing e outras carreiras burocráticas em baixa e profissões criativas em alta
Foto: iStock

Menos trabalhos repetitivos e mecânicos

Se no passado recente os robôs tomaram o lugar das pessoas nas linhas de montagem, a nova tendência são equipamentos e programas de computador que podem substituir humanos em tarefas intelectuais. Vasculhar documentos para encontrar trechos que devem ser anexados a um processo judicial, ou escrever um pequeno texto informativo com resultado de um jogo de futebol, são tarefas hoje efetuadas por advogados ou jornalistas iniciantes. Mas as máquinas já estão tomando parte dessas vagas – em um movimento que deve ser crescente nos próximos anos e que atinge também outras áreas, como telemarketing.

Mais oportunidades criativas

Em sentido contrário, a publicação, intitulada O Futuro do Trabalho, aponta oportunidade crescente para uma série de carreiras, em especial aquelas que envolvem tarefas que dificilmente poderão ser desempenhadas por máquinas. Entre elas estão desde coreógrafos a conselheiros genéticos, passando por analistas de segurança da informação, professores e médicos. “É provável que o trabalho feito por humanos cada vez mais envolva pensamento inovador, flexibilidade, criatividade e habilidades sociais, coisas que as máquinas não fazem bem”, diz o documento.

Os mais velhos continuam na ativa

Com expectativas de vida estendidas, os profissionais mais velhos demoram mais a aposentar. Isso muda a dinâmica no trabalho e também traz a necessidade de desenvolvimento de novos produtos e serviços voltados para os trabalhadores com mais de 65 anos. Itens como telefones celulares com telas mais brilhantes e letras maiores, ou mesas ergonômicas que favoreçam a postura correta ao sentar, devem ganhar espaço.

Novas formas de trabalhar

As plataformas digitais, em especial os aplicativos de computador, também abrem novas formas de trabalho e remuneração. Iniciativas como Uber e Airbnb são apenas alguns dos exemplos. Além disso, as fronteiras para o trabalho também vão caindo, graças à maior facilidade de trabalho remoto. No site Upwork, que conecta trabalhadores eventuais (freelancers) com interessados em contratá-los, mais de 50% dos clientes estão baseados nos Estados, enquanto apenas um quinto da força de trabalho cadastrada na plataforma vive naquele país, diz o estudo.

Nesse novo mundo, trabalhos autônomos ou de tempo parcial ganham mais espaço. “Os trabalhadores são responsáveis por seu próprio desenvolvimento e assumem muitos dos riscos que antes eram dos empregadores”, alerta o relatório da MIT Technology Review.

Fonte: Cross Content
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