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Intel passa Samsung e é a maior fabricante de semicondutores do mundo

Samsung registrou queda de receita de 38% no ano e perdeu para Intel posto de maior fabricante global de semicondutores, com Nvidia assumindo 3º lugar

30 jan 2024 - 19h07
(atualizado em 31/1/2024 às 09h07)
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A Samsung registrou uma queda de 38% na receita da divisão de semicondutores, caindo de US$ 70,2 bilhões para US$ 43,4 bilhões no comparativo ano a ano. Apesar de também registrar queda, a Intel atingiu uma receita de US$ 50,5 bilhões no último ano fiscal, assumindo posição de maior fornecedora global de semicondutores.

Foto: Intel / Canaltech

O levantamento do Counterpoint Research ainda aponta outra troca de posição, com a NVIDIA disparando em aumento de receita e assumindo o terceiro lugar, à frente da Qualcomm. O resultado esperado é consequência do crescimento súbito do mercado de IA, que alavancou a receita da NVIDIA em 86% e colocou valoração da empresa em mais de US$ 1 trilhão.

"Em geral, acreditamos que a Inteligência Artificial continuará a ser o grande catalisador orgânico do crescimento da indústria de semicondutores em 2024, seguido pelo setor de memórias (NAND) devido à normalização do cenário de excesso de estoques", afirma William Li, analista Sênior da Counterpoint Research.

Dança das cadeiras do setor de silício

De maneira geral, o mercado de semicondutores encolheu cerca de 9% em relação ao ano anterior, terminando 2023 avaliado em US$ 521,3 bilhões, contra US$ 571,8 bilhões em 2022. Na prática, o movimento é reflexo da combinação de questões paralelas, como estoques excessivos de alguns produtos, e a mudança de prioridades aumentando o foco em soluções de Inteligência Artificial.

Tanto por isso, enquanto praticamente todas as fabricantes de chips acusaram encolhimentos de receita, a NVIDIA quase dobrou o faturamento, saltando de US$ 16,3 bilhões para US$ 30,3 bilhões, ultrapassando levemente a Qualcomm, mesmo com o sucesso dos chips Snapdragon 8 Gen 2 e Gen 3.

Intel e AMD acabaram de entrar efetivamente no mercado de IA, mas focando em nichos ainda pouco explorados pela NVIDIA. Sendo assim, é possível que o próximo ano fiscal seja ainda mais movimentado, ao menos em termos de dividir melhor as fatias do setor de semicondutores.

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