Inteligência artificial pode ajudar a combater a escassez de água do rio Tietê, entenda

A Amazon Web Services (AWS), em parceria com a startup Kilimo, anunciou um novo projeto para enfrentar a crise hídrica no entorno do rio Tietê, em São Paulo. A iniciativa utiliza inteligência artificial (IA) para otimizar o uso da água na agricultura, monitorando o consumo hídrico, a qualidade do solo e fornecendo recomendações personalizadas de irrigação para os produtores rurais envolvidos.

O objetivo é economizar cerca de 200 milhões de litros de água por ano em uma das principais bacias hidrográficas de São Paulo, que é vital tanto para a economia local quanto para as comunidades da região. A escassez de água tem gerado sérios impactos na vida e nos meios de subsistência das populações vizinhas.

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Como funciona?

A ferramenta calcula o consumo de água, monitora a qualidade do solo e fornece recomendações de irrigação por meio de monitoramento inteligente para agricultores do entorno do rio Tietê. 

Jairo Trad, CEO da Kilimo, destacou a importância da parceria: “Este projeto não só fortalece nossa relação com a AWS, mas também se alinha com nossos planos de expansão no Brasil, um país que enfrenta grandes desafios na conservação de água”, disse em comunicado.

Ele acrescentou que a iniciativa faz parte da estratégia de crescimento da AWS na América Latina e visa melhorar a segurança hídrica na bacia do Tietê.

Reabastecimento hídrico

Este projeto no Brasil é parte de um conjunto maior de ações anunciadas pela AWS, que agora totalizam 21 iniciativas globais focadas no reabastecimento hídrico. Quando concluídos, esses projetos deverão devolver mais de 7 bilhões de litros de água por ano às comunidades ao redor do mundo. Em 2023, as iniciativas de reabastecimento da AWS já haviam devolvido 3,5 bilhões de litros em 15 projetos diferentes.

Kara Hurst, diretora de sustentabilidade da Amazon, enfatizou o compromisso da empresa com a gestão responsável da água.

“Estamos comprometidos em fazer a nossa parte para enfrentar a escassez de água, que representa riscos econômicos e de saúde para as comunidades onde operamos. Nossa meta é devolver mais de 7 bilhões de litros de água por ano quando todos os projetos estiverem finalizados.”