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Inteligência artificial prevê risco de retorno de câncer no pulmão

De acordo com estudos, computadores identificaram de forma autônoma o retorno de tumores em pacientes que já passaram por tratamento

26 dez 2022 - 17h32
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O estudo com inteligência artificial foi conduzido em pacientes que já tiveram câncer
O estudo com inteligência artificial foi conduzido em pacientes que já tiveram câncer
Foto: National Cancer Institute / Unsplash

Pesquisadores do Reino Unido conseguiram usar de forma eficaz a inteligência artificial (IA) na detecção do retorno de câncer de pulmão ao corpo, com análise de tomografias computadorizadas. O estudo foi conduzido em pacientes que já tiveram a doença na forma de Carcinomas de Pulmão de Células Não Pequenas (CNPC) e que passaram por tratamento de radioterapia.

Publicado na revista Precision Oncology, o estudo Octapus-AI foi conduzido por cientistas da The Royal Marsden NHS Foundation Trust, em colaboração com The Institute of Cancer Research e o Imperial College London. 

Como funciona a tecnologia?

Para analisar esses dados, os pesquisadores usaram a radiômica, uma técnica que prevê a doença no paciente a partir de imagens que não podem ser vistas pelo olho humano. Os pesquisadores acreditam que a radiômica pode ser uma ferramenta útil para melhorar a vigilância pós-tratamento.

Com essa análise, os algoritmos constroem um modelo com base em dados de amostra para fazer previsões ou decisões sem serem programados para isso. Os pacientes de alto risco podem ser identificados com mais facilidade e, por consequência, receberem um tratamento mais adequado para melhorar os seus resultados.

A importância da prevenção

Os casos de Carcinomas de Pulmão de Células Não Pequenas (CNPM) representam cerca de 85% dos casos de câncer no pulmão no mundo. Quando detectado precocemente, as chances de cura aumentam significativamente. No Reino Unido, 36% dos pacientes com CNPC têm um retorno do câncer após seu tratamento.

De acordo com o líder do estudo, Sumeet Hindocha, da Royal Marsden NHS Foundation Trust e da Imperial College London, o trabalho ainda está em fase inicial, mas já é mais eficaz na previsão de crescimento de tumores do que os métodos tradicionais. No futuro, é esperado que essa técnica seja útil para a detecção de todos os tipos de câncer antes que ele se desenvolva.

Fonte: Redação Byte
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