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Amazon passa a vender livros físicos no Brasil

Empresa americana quer abocanhar mercado de livros - tanto digitais como impressos

21 ago 2014 - 06h00
(atualizado às 07h59)
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O diretor-geral da Amazon no Brasil, Alex Szapiro
O diretor-geral da Amazon no Brasil, Alex Szapiro
Foto: Julio Vilela / Divulgação

Nesta quinta-feira, a Amazon começa a vender livros físicos em português no Brasil pelo seu site. Até o momento, a empresa americana só comercializava e-books e o leitor digital Kindle por meio de seu endereço virtual brasileiro, que foi lançado em 2012.

O objetivo da companhia, segundo o diretor-geral da Amazon no Brasil, Alex Szapiro, é facilitar a busca do consumidor por títulos tanto de papel como digitais. Para isso, a Amazon fez parceria com 2.100 editoras para oferecer um catálogo de mais de 150 mil livros impressos em português - que a empresa afirma ser o maior do País -, além de 2 milhões de e-books.

No site, será possível navegar pelos livros por título, autor, idioma, avaliações e preços. “Esperamos atender os consumidores e surpreendê-los positivamente. Se tivermos uma boa oferta, um catálogo forte, logística, além da questão dos formatos - tanto impresso quanto digital -, se tiver tudo certinho, o crescimento vem”, afirmou Szapiro.

Para atrair os leitores brasileiros, a loja da Amazon terá ofertas e recursos diferenciados. Para alguns CEPs da Grande São Paulo, por exemplo, os compradores receberão a entrega no dia útil seguinte ao pedido, desde que ele tenha sido feito até às 11h. Em compras a partir de R$ 69, o frete sai de graça para qualquer local do Brasil.

Por fim, o e-commerce terá a função “Leia enquanto enviamos”: quando o cliente comprar um livro físico pelo site, ele recebe uma prévia virtual do título que adquiriu para já começar a leitura. Essa amostra pode ser acessada pelo navegador ou pelo aplicativo Kindle para tablets e smartphones. Vale lembrar que o recurso não está disponível para todo o catálogo, mas para 13 mil livros.

“Em dezembro de 2012, começamos a venda dos livros digitais no Brasil, e depois passamos a vender os e-readers por parceiros de varejo. Em 2013, lançamos a loja de aplicativos para Android e em fevereiro deste ano, começamos a vender diretamente o Kindle na Amazon. Este passo foi natural”, disse Alex Szapiro. “Para se ter uma ideia, em 2012 tínhamos 13 mil títulos de e-books em português, e hoje são 35 mil - podemos dizer que mais que dobramos o número de livros digitais oferecidos”, completou, deixando clara a intenção da companhia de investir na oferta de livros digitais e na de impressos, que ainda dominam o mercado brasileiro.

Fonte: Terra
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