A chegada de um aplicativo que permitirá que os homens avaliem as amigas mulheres promete esquentar ainda mais a discussão no "Clube da Luluzinha". Depois de todo o sucesso e de toda polêmica causada pelo app Lulu - que chegou ao Brasil na semana passada e permite apenas que meninas deem notas e opiniões anônimas sobre meninos -, um grupo fez barulho com a promessa da revanche: o Tubby, que deve ser lançado oficialmente em 4 de dezembro.
Com o slogan "sua vez de descobrir se ela é boa de cama", o site que anuncia o aplicativo já teve mais de 300 mil acessos em menos de 24 horas e causou polêmica pela primeira imagem divulgada do aplicativo, com hashtags muito mais picantes que as do concorrente Lulu. Muitas pessoas acusaram a ferramenta - que ainda nem foi lançada - de machismo.
"Hoje em dia tudo é julgado muito superficialmente. Nosso app vai sim ser considerado machista por uns, e por outros vai ser apenas diversão. Ele é um app para homens relatarem suas experiências apenas. Não o consideramos machista e nem queremos passar esta imagem", afirmou ao Terra Guilherme S., um dos responsáveis pelo desenvolvimento da ferramenta.
O aplicativo Tubby - nome em inglês do personagem Bolinha - é desenvolvido por três pessoas, que não revelam seus nomes completos: Guilheme S., 21 anos, Rafael F., 22 anos e Lívia G., 32 anos. "A ideia surgiu quando percebemos que o público masculino iria gostar de um app que seja quase como uma conversa de mesa de bar", disse Guilherme.
Com o barulho gerado pelo site, muita gente desconfiou de que o app realmente esteja sendo feito. O grupo garante que está trabalhando para liberar a primeira versão já na próxima semana. O trio se divide: enquanto um cuida do desenvolvimento, outro é responsável pela direção de arte e usabilidade. No meio de tudo isso, a única menina do grupo ajuda a divulgar o trabalho.
O grupo não revela ainda como o app vai funcionar, nem se seguirá a mesma lógica do Lulu, que permite que apenas mulheres avaliem os homens usando suas informações de login do Facebook. No Lulu, os homens não têm acesso às avaliações que recebem, sempre anônimas. Essas avaliações são feitas a partir de questões de múltipla escolha sobre o senso de humor de um garoto, as boas maneiras, a ambição, o nível de comprometimento e a aparência. Elas também podem escolher entre uma lista de melhores e piores qualidades, como #FazRirAtéChorar ou #SafadoNaMedidaCerta.
"Vamos disponibilizar maiores informações em nosso site em breve, mas não esperem por uma cópia do Lulu com fotos de mulheres. Nosso público é completamente diferente", afirmou Guilherme.
O grupo também está ciente dos riscos legais que uma ferramenta desse tipo pode ter. O Lulu foi alvo nesta semana do primeiro processo no Brasil, e o grupo afirma que já conta uma assessoria jurídica. "Podemos ser processados a qualquer momento, por diversos motivos. Isso não significa que, de fato, fizemos algo de errado. Estamos fazendo nosso app do jeito mais seguro para o usuário", diz.
O aplicativo Lulu, que permite que mulheres façam avaliação de homens a partir do seu perfil no Facebook, vem fazendo sucesso na internet. Porém, muitos homens, que não podem ver as avaliações feitas e tem seu perfil automaticamente colocado no aplicativo - basta ter um perfil no Facebook para que isso aconteça -, estão se sentindo incomodados com a brincadeira
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Um aplicativo para Android que prometia rastrear a vida do namorado fez sucesso e causou polêmica na internet. Criado pelo arquiteto de software Matheus Grijó, o app Rastreador de Namorado fornecia informações como a localização de um usuário Android, fornece cópias de SMS enviados e recebidos e até mesmo transforma o celular em uma escuta, revelando tudo que acontece ao redor. Alegando violação da política da loja de aplicativos do Android, o Google removou o programa da Play Store
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O aplicativo Bang With Friends usa o perfil dos seus usuários no Facebook para encontrar amigos interessados apenas em sexo. O app garante que mostra aos amigos escolhidos que uma pessoa está interessada em sexo com eles apenas se a recíproca for verdadeira. Se o desejo for mútuo, ambos os usuários recebem um e-mail revelando seus nomes
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O jogo Phone Story foi retirado da loja de aplicativos por demostrar violência ou abuso de menores. O programa era uma crítica à própria Apple, e consistia em um jogo em que mostrava as diversas faser de desenvolvimento de um gadget. O game representava referências a trabalho escravo e, em uma das fases, o jogador tinha que salvar trabalhadores que se atiravam de telhados. A Foxconn, fabricante do iPhone na China, enfrentou polêmicas pelo elevado número de suicídio de seus funcionários
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Depois de receber um abaixo-assinado com mais de 146 mil assinaturas virtuais, a Apple decidiu remover o aplicativo Exodus Intenational, que falava em "curar" os homosexuais. O programa incluía vídeos, podcasts, notícias e blog que carregavam a mensagem "provendo apoio para indivíduos que querem se recuperar do homesexualismo", segundo a descrição
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Após dois meses na App Store, a Apple retirou o aplicativo Manhattan Declaration. Segundo a empresa, o app violou os termos por ser ofensiva para vários grupos de pessoas. O software convidava o usuário a se somar às campanhas contra a homossexualidade e o aborto como uma suposta enquete. Depois de responder o questionário, descobria-se que não era uma pesquisa, mas uma prova, com um resultado em que o correto era responder de acordo com crenças de grupos tradicionais cristãos
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O aplicativo "Judeu ou não judeu?", que classificava personalidades em função de serem ou não judias gerou uma avalanche de críticas na França acabou sendo retirado da App Store no país. O motivo foi a violação do Código Penal francês, que proíbe criar ou manter listagens na internet que classifiquem as pessoas em função de sua opção religiosa. O programa segue disponível nos demais países