Pelo Google Street View e Google Earth, é possível navegar em qualquer lugar do mundo, mesmo que as pessoas nunca visitem os locais pessoalmente. Mas para alguns, estar tão acessível ao público pode incomodar.
Essas ferramentas podem deixar alguns locais embaçados, e qualquer um pode contatar a empresa se achar que uma imagem deve ser protegida ou se ela causa preocupação. O Street View, por exemplo, já tira o foco de rostos e placas de automóveis, e há outros casos específicos.
Segundo o site Atlas Obscura, quando o site do Street View lançou em 2005, imagens da Casa Branca em Washington, nos Estados Unidos, eram turvas. Atualmente, elas foram substituídas por imagens antigas. Diversos países têm contratos com o Google para embaçar locais específicos que podem ser mais “sensíveis”.
Outro caso foi o de uma casa em Arkansas, nos Estados Unidos, que foi fotografada pelo Google enquanto pegava fogo. Os donos pediram para a imagem ser retirada, e a empresa atendeu o pedido em menos de um ano. Alguns locais censurados são propriedades privadas abertas ao público, como parques de diversão e autódromos, outros são bases nucleares de governos, e outros são apenas casas de pessoas. Conheça abaixo alguns lugares que estão censurados na ferramenta do Google.
A foto censurada é da planta de energia atômica Marcoule, no sul da França. Ela já foi cenário de uma explosão em 2011, que matou uma pessoa.
Foto: Reprodução
A cidade de Chekhov, na Rússia, aparece turva no Street View, embora suas estradas estejam visíveis. A cidade menor vizinha à direita, Chudinovo, é visível, e dá para ver o contraste entre as imagens dos dois locais. Não há explicações para a censura.
Foto: Reprodução
A casa censurada pertencia a Ariel Castro, que manteve três mulheres aprisionadas por mais de uma década, até que elas escaparam em 2013. A casa foi demolida três meses depois, mas ainda é possível encontrar a foto embaçada no Street View.
Foto: Reprodução
Grandes pedaços das ilhas Faroé, na Dinamarca, também estão escondidos. É possível que o Google Earth simplesmente não tenha captado imagens melhores fora da área central, porque essas áreas não têm habitantes.
Foto: Reprodução
A planta de energia Gabcikovo, na Eslováquia, foi camuflada com imagens de um gramado, que pode passar despercebida.
Foto: Reprodução
Diversos prédios da família real holandesa, incluindo o Palácio Real de Amsterdam - a residência da família - estão embaçados no Google Earth.
Foto: Reprodução
O arquipélago Servenaya Zemlya, de 36.260 km² no Ártico russo, geralmente não era incluso em mapas, até que um pesquisador fez uma expedição nas ilhas de 1913 a 1915. As ilhas têm nomes relacionados à Revolução Russa, como Ilha Bolchevique. Ninguém mora no arquipélago, e não há informações do motivo da censura no Google Earth.
Foto: Reprodução
Uma fabricante de tanques holandesa próxima à cidade de Amersfoort também foi censurada com uma camuflagem parecida com a roupa do próprio exército holandês.
Foto: Reprodução
A cidade de Valência, nas Filipinas, aparece cheia de pixels, mesmo quando se usa o zoom na ferramenta do Google. Não há explicações para a censura.
Foto: Reprodução
A base aérea Volkel, pertencente à Força Aérea Real da Holanda, armazena armas nucleares americanas desde 1960. Essa informação só foi confirmada no ano passado pelo ex-primeiro-ministro holandês Ruud Lubbers.
Foto: Reprodução
Por segurança, esta sede de logística militar na China é censurada.