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Desenvolvedores do Tubby atrasam em 48 horas lançamento do aplicativo

Grupo afirma que não esperava a repercussão do aplicativo e precisou investir em infraestrutura

4 dez 2013 - 10h44
(atualizado às 10h45)
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Com o slogan "sua vez de descobrir se ela é boa de cama", ferramenta fez barulho na internet
Com o slogan "sua vez de descobrir se ela é boa de cama", ferramenta fez barulho na internet
Foto: Reprodução

Os desenvolvedores brasileiros que prometiam para esta quarta-feira a chegada do aplicativo Tubby atrasaram em 48 horas a chegada do aplicativo, anunciado como a versão masculina do Lulu. Uma contagem regressiva no site oficial do Tubby indica que o aplicativo será lançado à meia-noite de sexta-feira. 

Depois de todo o sucesso e de toda polêmica causada pelo app Lulu - que chegou ao Brasil no mês passado e permite apenas que meninas deem notas e opiniões anônimas sobre meninos - um grupo brasileiros prometeu a revanche, o Tubby.

O grupo postou no Facebook que está investindo em infraestrutura para garantir o funcionamento do aplicativo no lançamento. O grupo afirmou que o anúncio do lançamento para esta quarta-feira foi feito antes de toda a repercussão que o aplicativo tomou. "Não tinhamos ideia da proporção que isso ia ganhar", escreveram.

O grupo também retirou do ar os botões que permitiam que mulheres que não querem participar do aplicativo se descadastrem do serviço.

Com o slogan "sua vez de descobrir se ela é boa de cama", o serviço causou polêmica pela primeira imagem divulgada do aplicativo, com hashtags muito mais picantes que as do concorrente Lulu. Muitas pessoas acusaram a ferramenta - que ainda nem foi lançada - de machismo. 

O grupo ainda não revelou como o app vai funcionar, nem se seguirá a mesma lógica do Lulu, que permite que apenas mulheres avaliem os homens usando suas informações de login do Facebook. No Lulu, os homens não têm acesso às avaliações que recebem, sempre anônimas. Essas avaliações são feitas a partir de questões de múltipla escolha sobre o senso de humor de um garoto, as boas maneiras, a ambição, o nível de comprometimento e a aparência. Elas também podem escolher entre uma lista de melhores e piores qualidades, como #FazRirAtéChorar ou #SafadoNaMedidaCerta.

O Lulu já foi alvo do primeiro processo no Brasil. O estudante de Direito Felippo de Almeida Scolari, 26 anos, entrou com uma ação contra a empresa e contra o Facebook pedindo a exclusão de seu perfil do aplicativo, além de indenização de R$ 27 mil por danos morais.

Fonte: Terra
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