Estudo: 25% adicionam no Facebook antes do primeiro encontro
O site Mashable fez uma pesquisa com 3 mil pessoas sobre o que é aceitável em termos digitais na hora de um relacionamento amoroso. Em parceria com a Survata, o estudo descobriu que, em média, 25% dos casais se adicionam como amigos em redes sociais antes de irem ao primeiro encontro.
O uso das redes sociais varia de acordo com os grupos, e a pesquisa indica que continua não havendo uma opinião consensual sobre o momento certo de adicionar como amiga aquela pessoa por quem há algum interesse amoroso. Os mais velhos preferem se conectar via Facebook e afins depois do primeiro encontro - apenas 16,4% dos entrevistados com mais de 30 anos diz que adiciona a pessoa antes. O percentual sobe para 26,2% na faixa etária dos universitários, e para 38,8% entre os jovens de Ensino Médio.
Na média, apenas 12,5% das pessoas prefere esperar até o segundo, terceiro ou quatro encontro para adicionar a pessoa. Trinta porcento dos entrevistados com mais de 23 anos diz que prefere se conectar online com o date apenas depois de algumas saídas.
Outro ponto sensível em que o mundo digital tangencia a vida real é anunciar o envolvimento nas redes sociais - ou mudar o temido status de relacionamento no Facebook. Para 19,4% os homens entrevistados, é aceitável mudar o status após alguns encontros, opinião que entre as mulheres tem menos aderência - 10,7%.
Para elas, o momento certo é após o casal concordar com um relacionamento fechado - 78,5% -, opinião da qual a maior parte deles - 63,5% - compartilha.
Entre os solteiros, 27,2% acham que nunca se deve chegar o telefone, e outros 23,4% admitem a olhadela apenas em caso de emergências - ou seja, 50,6% não veem a atitude como apropriada para o primeiro encontro. Dos entrevistados, 37,1% afirmaram que dão uma espiada no smartphone se o outro deixou o recinto - para ir ao banheiro, por exemplo.
As opiniões variam de acordo com a idade. Universitários na casa dos 20 anos tendem a esperar o outro deixar o local - 48,3% -, índice que diminui entre jovens do Ensino Médio - 36,7% - e mais ainda entre os que têm mais de 30 anos - 34,2%. Em nenhuma faixa etária a opção de olhar o celular "a qualquer momento" venceu, mas os adolescentes apresentaram a maior taxa de aceitação - 15,7%, contra uma média de 13,2% nos demais grupos.
Passada a saga do primeiro encontro, como voltar a falar com a pessoa? Para os entrevistados com mais de 30 anos, a maneira mais aceitável é por telefone - 35% -, e os SMSs não são tão bem aceitos - 10%. Os com mais de 40 apresentam um contraste ainda maior: 47% prefere uma ligação, e apenas 7,7% aceitaria uma mensagem de texto.
Entre os mais jovens o vão é menor. Universitários aceitam uma ligação em 23%, e um SMS em 15% das vezes. Para os jovens de Ensino Médio a taxa é quase igual - 16,4% a 17%, respectivamente -, e entre os adolescentes há empate em 18%. Por e-mail, independente da idade, ninguém gosta muito: a média geral foi 3,3% considerando aceitável.
E falando em SMSs, a pesquisa também verificou qual a abertura dos casais para o chamado "sexting", a troca de mensagens sensuais - mais ou menos explícitas - via mensagem de texto. Na média, a maioria nunca testou - 70,5% das mulheres e 61,5% dos homens.
Os solteiros tendem a testar mais: 17,5% respondeu que já recebeu e enviou SMSs do gênero, número que sobe para 25,5% entre os namorados - mas cai para 9,2% entre os casados. Entre as pessoas com mais de 40 anos, 9,5% já recebeu e enviou mensagens picantes, percentual que cresce para 16% quando a pessoa tem entre 30 e 40 anos.
Os dados que combinam idade com status de relacionamento combinam: os com mais de 30 anos solteiros somam 15,3% de sexting, os namorados sobem para 23,3% e os casados caem para 7,6%. Para os com menos de 30 anos, 16,4% dos casados troca mensagens do gênero, assim como 26,8% dos namorados e 18,4% dos solteiros.
Nas faixas etárias mais jovens, os números não mudam muito. Os adolescentes que namoram e solteiros trocam SMSs sensuais em 18,2% e 12,4% dos casos. Sem citar percentuais, o Mashable afirma que o estudo mostra que os secundaristas têm um pouco mais de atividade do que os adolescentes e que os universitários.