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'Faça amor, não faça pornô' aposta em vídeos de sexo feitos em casa

30 abr 2013 - 16h09
(atualizado às 16h18)
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CEO diz que ideia é que as filmagens denotem intimidade, e não perversões
CEO diz que ideia é que as filmagens denotem intimidade, e não perversões
Foto: Divulgação

Uma plataforma de envio de vídeos adultos amadores chamada MakeLoveNotPorn.tv ("Faça amor, não faça pornô", em tradução livre), vem provando que a aposta nesse nicho do mercado de internet tem dado certo: em sete meses desde a criação, já há 75 mil membros e uma receita de dezenas de milhares de dólares. Segundo a CEO da companhia, a publicitária Cindy Gallop, sua ideia é de que as filmagens denotem intimidade e não perversões.

Em entrevista ao Business Insider, Cindy afirma que queria mostrar a diferença entre "o que realmente acontece no mundo real e o que acontece no mundo do pornô", e a resposta foi tão boa que ela decidiu levar o empreendimento adiante. "Percebi que precisaria criar algo fosse altamente estável, para se autofinanciar", afirma, explicando que o produto a criar teria que ser tão popular quanto a pornografia tradicional é.

Para a britânica, que trocou Buckinghamshire por Nova York, o ponto crucial do experimento era a confiança. "Porque você está mostrando ao mundo como o sexo realmente é", resume. Cindy afirma que o sexo é "sujo", e que a pornografia "sanitariza" o ato - "ninguém tem pêlos", aponta. "Se não pudermos rir de nós mesmos durante o sexo, quando poderemos?", brinca, em referência à intimidade que deixa as pessoas relaxadas. "Queremos todas as coisas divertidas, atrapalhadas que acontecem", continua.

Ela também reforça o potencial que as filmagens podem ter para a educação sexual, e cita o exemplo da camisinha. "No pornô não há camisinha, ou se há, ela simplesmente aparece. Oops, de onde ela surgiu?", brinca. "Temos muita vontade de mostrar sexo de verdade com uso de camisinha."

Cindy ainda cita algumas opiniões obtidas dos usuários do site, como de um homem que disse que, ao ver as filmagens do MakeLoveNotPorn.tv percebeu que "'nunca tinha visto sexto de verdade na vida', porque (o conteúdo do site) não é pornô (tradicional)". Outro rapaz, "mais jovem", teria afirmado que a pornografia lhe dava "vontade de usar algemas", enquanto o conteúdo do site de Cindy lhe dava "vontade de fazer sexo".

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Fonte: Terra
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