Google nega acusações de MPF de pornografia infantil
Ministério Público Federal tinha denunciado dois diretores da empresa por deixarem de cumprir ordens judiciais em investigações de pornografia infantil no Orkut
O Google divulgou nesta terça-feira seu posicionamento sobre as acusações que o Ministério Público Federal fez à empresa sobre pornografia infantil. No seu blog oficial, Matt Sucherman, vice-presidente para assuntos jurídicos do Google, negou as alegações do MPF e as chamou de “ultrajantes”.
No final de fevereiro, o Ministério Público Federal divulgou um comunicado à imprensa dizendo que havia denunciado dois diretores do Google - Fabiana Regina Siviero e André Zanatta Fernandes de Castro - por deixarem de cumprir ordens judiciais em ações que envolviam a divulgação de pornografia infantil no Orkut, pertencente à empresa. Segundo o comunicado, os executivos demoraram para enviar dados de usuários para investigações sobre o tema, e excluíram os perfis dos suspeitos antes de o MPF acessá-los.
O Google diz ter ficado perplexo com as acusações e alega que elas não têm fundamento, pois seus funcionários não ajudaram a disseminar material com abuso sexual de crianças e nem desobedeceram ordens judiciais. Pelo contrário, a empresa defende que eles trabalharam durante anos com o Ministério para combater a pornografia infantil.
No post, a empresa também reforça que remove as imagens e vídeos que mostram o abuso sexual de crianças e reporta os casos imediatamente às autoridades, além de tentar evitar links relacionados a esse tipo de conteúdo em suas buscas.