Google removeu 53% dos links do "direito ao esquecimento"
De 18 a 31 de julho, a empresa recebeu 91 mil pedidos de retirada de resultados na União Europeia
Na última quinta-feira, 31, o Google publicou respostas para as 26 perguntas que reguladores europeus fizeram à empresa sobre como ela está implementando o “direito de ser esquecido” na União Europeia.
Segundo a empresa, desde o dia 18 de julho, ela recebeu mais de 91 mil pedidos de retirada de resultados, envolvendo 328 mil URLs. Até a publicação das respostas, 53% dos resultados tinham sido retirados, e outros 15% dos pedidos ainda precisavam de mais informações dos requerentes para a companhia considerar a remoção.
Internautas da França foram os que mais pediram para o Google “esquecer” resultados de buscas, com 17.500 solicitações envolvendo 58 mil URLs. Em seguida, vem a Alemanha com 16.500 pedidos, Reino Unido com 12 mil pedidos, Espanha com 8 mil, Itália com 7.500 e Holanda com 5.500.
No documento, o Google explica que os resultados são removidos no endereço do país em que a pessoa está. Por exemplo, se um francês pede para retirar um link e a empresa aceitar, este resultado será tirado do google.fr. A companhia argumenta que o usuário é direcionado automaticamente à página do buscador de seu país e que menos de 5% dos europeus utilizam o site global google.com. Os reguladores estão considerando expandir a lei para que os resultados também sejam removidos na página global.
O “direito ao esquecimento” foi implementado em maio pela Corte de Justiça da União Europeia e prevê que qualquer usuário pode ter links removidos em buscas com seu nome, caso os resultados sejam inadequados ou irrelevantes. O conteúdo permanece, somente são retirados os resultados da busca pelo nome da pessoa.
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