Taxa de engajamento dos nano creators da BrandLovrs superam em 80% a de grandes influenciadores
Investir em nano e micro creators traz resultados superiores ao engajamento dos grandes influenciadores, segundo relatórios e estudos do mercado de influenciadores no Brasil.
Investir em creators é uma realidade para os grandes anunciantes brasileiros. Porém, hoje a maioria das oportunidades de monetização está focada em um pequeno nicho de criadores de conteúdo, aqueles com mais de 100 mil seguidores, que representam cerca de 1% dos produtores de conteúdo brasileiros. Os demais 99%, mesmo com menos oportunidades de monetização, entregam consistentemente resultados muito superiores. Isso é o que mostra o panorama Creator POV, realizado pela BrandLovrs, plataforma brasileira que conecta creators a grandes anunciantes, que comparou resultados de engajamento de nano e micro creators com grandes influenciadores em uma mesma campanha.
Segundo o relatório Estado do Marketing de Influenciadores no Brasil, publicado este ano pela HypeAuditor, a taxa de engajamento dos nano creators supera em 113% o engajamento de grandes influenciadores. O relatório aponta que nano creators costumam ter uma conexão mais forte com a sua audiência, alcançado um engajamento médio de 3,2%., contra 1,5% daqueles com mais de 1 milhão de seguidores.
Para comprovar que esses dados refletem a realidade do mercado, a BrandLovrs realizou uma campanha de topo de funil com uma grande varejista brasileira, que trabalhou com 50 nano e micro creators. Em paralelo, a marca também contratou duas celebridades – com 1,5 milhões de seguidores cada.
Os 50 nano e micro criadores de conteúdo trouxeram uma diversidade enorme para a campanha, cobrindo todas as regiões do país, diversas categorias e diferentes perfis. Além disso, esse perfil de creator apresentou taxas de engajamento significativamente maiores, em comparação com os influenciadores com mais de 100 mil seguidores, os nano (até 10 mil seguidores) apresentaram alcance de visualizações superior em 88% e uma taxa de conversão por seguidor 98% maior. Essa ação ganhou destaque no Digital Transformation Report 2024, publicado pela gestora de venture capital Atlantico.
A ação teve também mais de 3.000 comentários nos posts dos nano e micro creators, frente a menos de 300 nos posts das celebridades. Além disso, a maioria dos comentários estava diretamente ligada à campanha e ao conteúdo, diferentemente dos posts das celebridades, que se referiam à personalidade.
Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovrs, destaca que o valor real está na autenticidade e no engajamento. “Nano e micro creators trazem proximidade e relevância que celebridades nem sempre conseguem replicar. Essa é uma oportunidade para as marcas explorarem o potencial de uma base diversificada e altamente engajada".
Mas se investir em nano e micro creator é tão positivo, por que não vemos mais campanhas nesse formato? Segundo dados do estudo da BrandLovrs, 50% das marcas encaram desafios significativos ao trabalhar com criadores de conteúdo. Entre as principais dificuldades apontadas estão: contratar os creators certos, que se alinhem genuinamente com os valores e a estética da marca, apontada por 75% dos anunciantes. Em seguida, 38% das marcas apontam a qualidade do conteúdo como uma preocupação. A mensuração do retorno sobre o investimento (ROI) também é um ponto de atenção para 29% das empresas, sinalizando a necessidade de ferramentas e métricas mais precisas. Outros desafios incluem a gestão do relacionamento com os criadores e as burocracias jurídicas e financeiras, mencionadas por 15% e 13% das marcas, respectivamente.
O panorama destacou também o papel da tecnologia para escalar o relacionamento entre marcas e creators, 81% dos respondentes destacaram a eficácia da BrandLovrs na escala do relacionamento com creators e 75% na automação de processos, dois dos desafios citados pelas marcas anteriormente. Por outro lado, os creators afirmam que preferem se relacionar com marcas através do aplicativo da BrandLovrs por múltiplas razões, entre as principais estão encontrar oportunidades (67%), ganhar dinheiro (59%); receber produtos (33%) e negociar com marcas (32%).
“Temos trabalhado para construir essa comunidade proprietária, onde as marcas têm acesso direto e controle sobre os dados dos creators que realizam suas campanhas. A gestão integrada e análise consolidada de campanhas otimiza o tempo e aumenta a eficiência operacional, enquanto a automação de pagamentos e contratos desburocratiza a gestão financeira e jurídica das campanhas”, afirma Avellar.