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James Webb detecta hidrogênio na galáxia mais antiga e distante já conhecida

Galáxia JADES-GS-z13-1-LA foi anunciada este ano

9 out 2024 - 13h03
(atualizado às 13h05)
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No canto inferior esquerdo, um pico de difração pode ser visto se estendendo diagonalmente pela imagem, vindo de uma estrela localizada fora do campo de visão.
No canto inferior esquerdo, um pico de difração pode ser visto se estendendo diagonalmente pela imagem, vindo de uma estrela localizada fora do campo de visão.
Foto: Reprodução

Pesquisadores utilizam o Telescópio Espacial James Webb (JWST), da Nasa, e relataram a detecção de uma emissão incomum de hidrogênio na galáxia mais antiga conhecida, JADES-GS-z13-1-LA.

O estudo foi publicado na revista de pré-impressão arXiv e ainda não revisado por pares.

A pesquisa mostra um pico na linha de emissão Lyman-alfa, que não era esperado nesta fase do Universo, conhecida como "idade das trevas".

A radiação Lyman-alfa é uma linha espectral do hidrogênio, resultante da transição de elétrons entre níveis de energia. Isso quer dizer emite um fóton (partículas que compõem a luz) com comprimento de onda de aproximadamente 121,6 nanômetros, na região do ultravioleta.

Essa linha é importante para estudar a presença de hidrogênio em galáxias distantes e as condições do Universo primitivo.

Estudo

A galáxia estudada pelo astrônomo Kevin Hainline, autor do artigo, foi observada com um desvio para o vermelho de 13 a 14, com cerca de 300 milhões de anos após o Big Bang.

De acordo com os pesquisadores, embora a presença de hidrogênio em galáxias distantes não seja novidade, a emissão da linha Lyman-alfa levanta questões, já que a radiação ultravioleta era suposta estar obscurecida pelo hidrogênio durante essa época.

O processo de reionização do hidrogênio ocorreu cerca de um bilhão de anos após o Big Bang, quando as primeiras estrelas e quasares começaram a clarear o espaço.

Os pesquisadores ainda não têm uma explicação definitiva para a emissão observada. Algumas teorias sugerem que uma reionização anterior poderia ser uma possibilidade, enquanto outros consideram a influência de um buraco negro supermassivo em fase de acreção como uma fonte potencial de radiação ionizante.

Agora, novas observações são necessárias para entender esse fenômeno.

Fonte: Redação Byte
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