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Japão chega à Lua, mas status da missão é incerto; entenda

Japão pode se juntar aos Estados Unidos, a antiga União Soviética, China e Índia na seleta lista de países que já conseguiram pousar na Lua

19 jan 2024 - 13h02
(atualizado às 14h53)
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Japão tenta pousar na superfície da Lua
Japão tenta pousar na superfície da Lua
Foto: Reprodução/JAXA

JAXA (Agência Espacial Japonesa) confirmou que o Japão realizou um pouso controlado na superfície da Lua nesta sexta-feira (19). Entretanto, um problema nos painéis solares da sonda impede o sistema de gerar energia elétrica.

O SLIM, módulo não tripulado da missão, está em modo de bateria, que deve durar por "várias horas", nas palavras de dirigentes da JAXA.

Existe a possibilidade de que, com a mudança da direção dos raios solares sobre a superfície da Lua, os painéis solares consigam gerar energia, segundo a JAXA.

Ambos os rovers lunares, Lev-1 e Lev-2, foram liberados com sucesso antes da aterrissagem da espaçonave na Lua.

O Lev-1, que tem o tamanho de uma palma da mão, foi projetado para realizar medições utilizando um termômetro, um monitor de radiação e um sensor de inclinação. Já o Lev-2 tem como função principal abrigar duas câmeras.

Mais detalhes sobre alternativas sendo buscadas pela agência espacial não foram revelados.

Ao pousar na Lua, o Japão se juntou aos Estados Unidos, a antiga União Soviética, China e Índia na seleta lista de países que já conseguiram fazer uma alunissagem — termo técnico para este tipo de aterrissagem.

O sucesso completo da missão, todavia, segue incerto.

A JAXA levou o SLIM ao espaço no último dia 6 de setembro, a bordo do foguete japonês H-2A. O módulo entrou em órbita da Lua em dezembro e tinha como objetivo pousar na borda da pequena cratera Shioli.

Veja transmissão da JAXA

O que o Japão quer fazer por lá?

A missão da JAXA tem como objetivo principal investigar as origens da Lua através da análise de sua composição rochosa. Um dos focos é o estudo do permafrost lunar, uma área congelada que pode fornecer informações cruciais sobre os recursos hídricos no satélite natural da Terra.

Dados coletados pelo SLIM teriam um papel importante no projeto Artemis, conduzido pela Nasa, que deve levar astronautas de volta à Lua e estabelecer uma presença humana sustentável no satélite.

Caso a missão se concretize com êxito, a tecnologia desenvolvida poderá tornar futuras missões de sondas robóticas mais eficientes e econômicas, garantindo a precisão no pouso nos locais designados.

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Fonte: Redação Byte
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