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John Grisham e outros grandes autores dos EUA processam OpenAI por direitos autorais

20 set 2023 - 18h50
(atualizado às 20h44)
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Uma associação de autores norte-americanos processou a OpenAI no tribunal federal de Manhattan em nome de escritores proeminentes, incluindo John Grisham, Jonathan Franzen, George Saunders, Jodi Picoult e George R.R. Martin, de "Game of Thrones", acusando a empresa de usar o trabalho dos escritores para treinar ilegalmente seu popular chatbot de inteligência artificial ChatGPT.

A proposta de ação coletiva movida na noite de terça-feira pelo Authors Guild se junta a várias outras de escritores, proprietários de código-fonte e artistas visuais contra fornecedores de IA generativa. Além do OpenAI, apoiado pela Microsoft, ações judiciais semelhantes estão pendentes contra a Meta e a Stability AI em relação a dados usados para treinar seus sistemas de IA.

Outros autores envolvidos no último processo incluem o escritor de "O Poder e a Lei", Michael Connelly, e os advogados-romancistas David Baldacci e Scott Turow.

Representantes da OpenAI não responderam imediatamente a um pedido de comentários nesta quarta-feira. A OpenAI e outros réus de processos relacionados à IA têm dito que o uso de dados de treinamento extraídos da internet se qualifica como uso justo sob a lei de direitos autorais dos EUA.

Um porta-voz da OpenAI disse nesta quarta-feira que a empresa respeita os direitos dos autores e está "tendo conversas produtivas com muitos criadores ao redor do mundo, incluindo o Authors Guild".

A presidente-executiva do Authors Guild, Mary Rasenberger, disse em comunicado nesta quarta-feira que os autores "devem ter a capacidade de controlar se e como suas obras são usadas pela IA generativa" para "preservar nossa literatura".

O processo do Authors Guild afirma que os conjuntos de dados usados para treinar o grande modelo de linguagem da OpenAI para responder a solicitações humanas incluíam textos dos livros dos autores que podem ter sido retirados de repositórios ilegais online de livros "piratas".

A queixa afirma que o ChatGPT gerou resumos precisos dos livros dos autores quando solicitado, indicando que o texto deles está incluído em seu banco de dados.

O processo também citou preocupações crescentes de que os autores poderiam ser substituídos por sistemas como o ChatGPT, que "geram e-books de baixa qualidade, personificando autores e substituindo livros de autoria humana".

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