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Laboratório brasileiro monitora saúde dos pacientes via Apple Watch

Para aumentar a precisão de diagnósticos, laboratório brasileiro passa a analisar dados coletados por smartwatches e aplicativos disponíveis para celulares

9 fev 2023 - 19h03
(atualizado às 22h17)
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Diante da popularização de smartwatches e da grande variedade de aplicativos na área da saúde para celulares, os wearables já são parte da rotina de muitos brasileiros. Estes dispositivos coletam inúmeros dados sobre o usuário, como a frequência cardíaca e a quantidade diária de passos, mas estas informações são, de modo geral, subaproveitadas. Agora, iniciativa brasileira começa a disponibilizar esses relatórios para a análise médica.

Em parceria com o Laboratório de Engenharia de Software (LES) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o Grupo Fleury cria uma plataforma capaz de integrar os dados de atividades físicas e referências cardiológicas coletadas pelos devices Apple — por enquanto, serão somente incluídas informações coletadas pelo Apple Health e Apple Watch — com o histórico de exames do paciente.

Como os wearables podem ajudar os médicos na hora do diagnóstico?

Através da iniciativa, o médico poderá acessar informações de saúde obtidas fora do consultório, construindo um diagnóstico mais personalizado e completo para o paciente. Afinal, os wearables coletam inúmeras informações de difícil checagem apenas em uma consulta, como:

  • Média da quantidade de passos;
  • Gasto calórico diário;
  • Nível de atividade física, incluindo possíveis casos de sedentarismo;
  • Frequência cardíaca de repouso e recuperação;
  • Ritmo cardíaco.

"Há vários anos a literatura médica vem apresentando benefícios sobre o uso de dados de saúde gerados por wearables e celulares", lembra Bruno Aragão, coordenador médico de Inovação do Grupo Fleury. No entanto, "o seu uso na rotina médica ainda é restrito pela falta de fluidez no compartilhamento da informação entre pacientes e seus médicos", explica.

"Com esta iniciativa queremos mudar este cenário ao empoderar o paciente a enviar os dados de saúde gerados pelos seus aparelhos móveis ao seu histórico de exames. Com isso, o seu médico poderá ver e interpretar este novo tipo de informação no mesmo momento e local em que acessa resultados de exames comuns de laboratório e imagem", complementa.

Paciente precisa autorizar compartilhamento de dados de saúde

Foto: DragonImages/Envato Elements / Canaltech

Como regra em caso de compartilhamento de dados pessoas, o paciente deve obrigatoriamente autorizar que as informações coletadas sobre a sua saúde sejam integradas no aplicado da rede de laboratórios. Neste caso, todos esses registros são anexadas no prontuário, respeitando as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Vale lembrar que esses dados — ainda pouco usados pela medicina brasileira — já foram decisivos para, por exemplo, salvar a vida de pacientes em situações de risco. No final do ano passado, uma paciente norte-americana identificou que seus batimentos cardíacos estavam irregulares e buscou ajuda médica, mesmo que não tivesse nenhum sinal aparente de risco. No hospital, descobriu, de forma, precoce um caso de apendicite. Este monitoramento em tempo real ainda não deve ser disponibilizado nacionalmente.

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