A Lenovo concluiu nesta quinta-feira a compra da divisão móvel da Motorola, a Motorola Mobility, responsável pela criação e fabricação de celulares e smartphones como a linha Razr, Droid e Moto.
Com o término da aquisição, a companhia chinesa passa a ser a terceira maior fabricante de smartphones do mundo.
A compra ocorreu originalmente em janeiro com a Lenovo, mais conhecida por seus computadores e servidores de médio porte, comprando a empresa dos aparelhos Moto G e Moto X por US$ 2,91 bilhões do Google.
“A Motorola já está ganhando no mercado. Não apenas os produtos são bons, mas os resultados financeiros são sólidos e renovadores. Motorola traz para nós (Lenovo) mais abertura nos Estados Unidos e América Latina, além de outros mercados maduros”, disse Yang Yuanqing, presidente-executivo da Lenovo.
Yang ainda confirmou que a operação da Motorola com a Lenovo terá a fusão de sua cadeia de suprimentos, mas continuará independente com o atual CEO da companhia americana, Rick Osterloh, no comando.
Salão principal da empresa que recebeu os jornalistas das Américas do Norte e Sul para falar sobre os novos aparelhos que a Motorola lançará neste segundo semestre de 2014
Foto: Henrique Medeiros / Terra
Área da empresa inspirada utilizada em convenções que é inspirada no western (velho oeste) americano
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O prédio que abriga a Motorola foi criado nos anos 1930 em Chicago, Estados Unidos
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Uma das mesas da empresa possui um pequeno museu de aparelhos antigos da Motorola
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No laboratório de física da Motorola, o engenheiro Morris Bauer realiza testes de stress dos novos produtos, como o teste térmico para testar a capacidade de calor do processador de um Novo Moto X
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De acordo com os especialistas da área de física da companhia, cada aparelho possui em média 17 mil peças
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Outro teste mostra a resistência do aparelho para quedas
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Este teste de quedas é feito com uma câmera em alta velocidade
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No laboratório de som, engenheiro da Motorola realiza testes com laser para testar potencial dos novos alto falantes do Moto X
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Já no laboratório de design, um dos maiores da empresa, os especialistas mostram o primeiro modelo do Moto 360
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O Moto 360 desmontado peça por peça
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Primeiro molde do novo smartwatch da Motorola
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Molde em três dimensões já ganhou o formato do novo wearable
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Bateria do Moto 360
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Modelo de pulseiras do aparelho
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Wearable em uma de suas últimas versões de testes
Foto: Henrique Medeiros / Terra
Formato do carregador do relógio inteligente
Foto: Henrique Medeiros / Terra
Formato do carregador do relógio inteligente
Foto: Henrique Medeiros / Terra
Laboratório utiliza impressão 3D para fazer os moldes dos produtos desenvolvidos pela equipe
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Impressora 3D Mini Bot
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Designer mostra processo de impressão de modelos de peças do Moto 360
Foto: Henrique Medeiros / Terra
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No Brasil, maior mercado da Motorola no mundo, Yang afirma que a operação das duas empresa continuará atuando da mesma forma, com a Motorola vendendo seus celulares e a Lenovo vendendo seus computadores, além dos tablets e smartphones da CCE.
Osterloh, por sua vez, apontou que também não haverá grandes mudanças na Motorola neste primeiro momento. A operação principal da companhia continua em Chicago, Estados Unidos. Por outro lado, ele ressalta a vantagem da junção das duas redes de suprimentos.
“De um lado você tem a Lenovo atuando em 44 países. Do outro lado você tem a Motorola atuando no mundo. Ao juntarmos as duas, temos um potencial tremendo de crescimento no mercado”, explicou o executivo americano.
No total, o Google recebeu US$ 660 milhões em dinheiro e 519,1 milhões de ações ordinária recém-geradas pela Lenovo. O restante, US$ 1,5 bilhões, será pago em notas promissórias para os próximos três anos.
Uma compensação, de aproximadamente US$228 milhões em dinheiro, foi paga pela Lenovo ao Google – devido o dinheiro e capital de trabalho da Motorola no momento do fechamento.