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Lenovo: queremos liderar mercado de servidores em dois anos

"A gente está com a parceria perfeita, no momento perfeito. Nós temos toda a estrutura do Brasil funcionado aqui perto", afirmou Dan Stone

19 fev 2014 - 12h10
(atualizado às 12h24)
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Dan Stone (direita) e Juarez Bertholdo (esquerda) explicam os próximos passos da Lenovo
Dan Stone (direita) e Juarez Bertholdo (esquerda) explicam os próximos passos da Lenovo
Foto: Henrique Medeiros / Terra

A Lenovo aproveitou o anuncio de sua primeira linha de servidores realizados em parceria com a EMC, para dizer que pretende chegar a primeira posição do mercado de servidores no Brasil; hoje capitaneado pela HP. “A gente está com a parceria perfeita, no momento perfeito. Nós temos toda a estrutura do Brasil funcionado aqui perto. Seja em Campinas, com a parceria com a Unicamp, ou em Itu (local da fábrica), com os melhores produtos, serviços e atendimento  ao consumidor”, afirma Dan Stone, vice-presidente e gerente geral da LeNovo na América Latina.   

Os servidores TS 140, RD540 e RD 640, são os primeiros da linha ThinkServer fabricados no Brasil na fábrica de Itu, no interior no São Paulo. A placa-mãe dos computadores são fabricadas em Manaus, onde antes era a fábrica da CCE e foi adaptada para receber a nova estrutura da empresa chinesa.

A empresa também anunciou a série de workstations E32, S30 e D30, com foco no mercado brasileiro, os computadores podem ser adquiridos a partir de R$ 4.5 mil (E32), R$, 7.6 mil (S30) e R$ 8 mil o D30.

A Lenovo alcançou recentemente a liderança do mercado de PCs no Brasil e agora, com a parceria com a EMC, que antes era parceira da Dell, mira para o mercado de servidores. “Em dois anos a liderança do mercado será nossa”, afirma o diretor comercial da empresa, Juarez Bertholdo.

Fábrica e Centro de Reparo

A fábrica da Lenovo localizada em Itu, cidade do interior paulista a 102 km da capital, s tem capacidade para produzir 2 milhões de aparelhos como PCs All-in-one, notebooks e servidores em uma área de 4 mil metros quadrado.

Hoje a distribuição da construção de produtos da fábrica, destinada ao mercado nacional, está em 70% para notebooks, 20% servidores e 10% para PCs All-in-one. Chama a atenção que 90% de seu pessoal são mulheres, por ter mais destreza em lidar com peças pequenas.

Já em seu centro de reparos, primeira operação híbrida entre CCE e Lenovo, tem capacidade para consertar até 45 mil produtos por ano. Com esperado 1% de falha nos produtos das duas empresas,  sendo 90% deles da CCE.

Recentes aquisições

Sobre a recente aquisição da Motorola, Stone disse que por ser maior que a Motorola, a empresa está feliz em receber. “Nós somos maiores que a Motorola, então nós estamos felizes com a chegada da Motorola que é forte nos Estados Unidos e na América do Norte”, explica Stone, que afirma que o primeiro smartphones com a marca Lenovo devem chegar ao mercado no começo segundo semestre.

Já sobre a posição da marca CCE, comprada pela Lenovo em 2012, o executivo afirmou que a Lenovo não pretende acabar com a marca e que inclusive a empresa já começou a exportação com os primeiros produtos da empresa para outros país latino americano, a Colômbia.

Fonte: Terra
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