Ligação de Bill Gates com predador sexual motivou o divórcio
Segundo jornal norte-americano, Melinda fez a primeira consulta sobre a separação ainda em 2019, em meio ao escândalo de Jeffrey Epstein
A separação de Melinda e Bill Gates já estava com data marcada e poderia ter acontecido ainda antes: em 2019. Segundo o jornal americano Wall Street Journal, Melinda fez a primeira consulta sobre o divórcio ainda em 2019, depois da aproximação de Gates com Jeffrey Epstein, condenado e morto na prisão por crimes sexuais.
A amizade de Gates com Epstein não agradava Melinda, que expressou o sentimento ao então marido. Ainda assim, Bill Gates continuou as visitas ao criminoso, que se estendiam desde 2008, com estadias na casa de Epstein em Manhattan. Outras personalidades, como Bill Clinton e Donald Trump, também eram ligadas ao criminoso na época. Gates também informou à imprensa que não tinha nenhum tipo de negócio ou empresa junto a Epstein.
O episódio levou Melinda a ligar diversas vezes para seu advogado em 2019 e pedir orientação sobre o divórcio, afirmando que o "casamento já estava quebrado" — mesma expressão que usou no contrato de separação que assinou com Gates e que lhe deu US$ 1,8 bilhões em ações de empresas que o ex-casal tinham juntos.
O divórcio do casal aconteceu no último dia 3 de maio e foi oficializado por um acordo assinado por ambos. Além disso, um processo de divórcio corre na corte americana para administrar a divisão da fortuna do ex-casal. Uma audiência já está marcada para abril de 2022. Bill e Melinda tiveram três filhos juntos e criaram a Fundação Bill e Melinda Gates. Em nota, a instituição afirmou que nada vai mudar na administração ou no trabalho da fundação por conta do divórcio.