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Link falso para cadastro é enviado para 6,7 milhões

Criminosos estão tentando roubar dados de pessoas interessadas em receber o auxílio de R$ 600 do governo federal

7 abr 2020 - 17h55
(atualizado em 8/4/2020 às 07h54)
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Em meio a pandemia de coronavírus, links falsos estão circulando na internet para cadastrar pessoas que desejam receber o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. Em vez de receber o auxílio, porém, quem usar esses links pode ter seus dados roubados. O golpe já tem 6,7 milhões de compartilhamentos e acessos em todo o País e exige atenção de quem navega pela internet.

Celular
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Foto: Marcos Paulo Prado/Unsplash

Os dados são do dfndr lab — laboratório especializado em segurança digital da PSafe, que registrou alta nesse tipo de golpe desde o mês de março. De acordo com o dfndr, cerca de 90 a 100 páginas falsas trazem perguntas sobre dados pessoais e induzem os usuários a compartilhar os links em aplicativos como o WhatsApp, por exemplo, para receber o benefício.

Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, é importante se atentar para o endereço dos links acessados. Sempre que um endereço remeter a uma página do governo, por exemplo, terá a terminação gov.br. Isso, porque muitos dos sites falsos tem usado expressões como "auxílio corona" ou "auxílio cidadão" para tentar enganar quem acessa. "Para ter certeza de que está em um site oficial, procure o endereço desejado em um site buscador como Google", afirma Simoni.

"No caso de golpes envolvendo aplicativos de mensagens e redes sociais, o criminoso envia mensagem para um grupo inicial e induz o usuário a compartilhar, e é aí que nós temos esse crescimento exponencial", diz o especialista. "Normalmente, os golpistas sabem explorar o contexto. A pessoa conhece o contexto, precisa do dinheiro e se engana com o site, que é bem feito."

Para não cair no golpe, é necessário ter atenção. Sempre verifique a URL (isto é, o endereço do site) que está sendo acessada, e verifique de onde veio a informação sobre a página. Simoni alerta, também, que dados pessoais não devem ser fornecidos pela internet sem saber se o site é confiável.

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

Estadão
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