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Maior buraco marinho do mundo é descoberto no México

Segundo pesquisa, é possível que o local tenha uma rede oculta subterrânea que liga sua água com a de outros corpos d’água

3 mai 2024 - 10h28
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Buraco marinho mais profundo do mundo é descoberto no México
Buraco marinho mais profundo do mundo é descoberto no México
Foto: Divulgação/Pincho Morales

Com mais de 420 metros de profundidade, o buraco marinho Taam-Ja’ — considerado o maior do mundo — foi descoberto no México. Localizado na península de Yucatán, a cavidade está próxima do Sistema Mesoamericano de Barreira de Corais. 

Publicado na revista Frontiers in Science, em abril deste ano, o estudo foi liderado por pesquisadores do México.

Segundo a pesquisa, é possível que o local tenha uma rede oculta subterrânea que liga a água do Taam-Ja’ com a de outros corpos d’água. 

Para descobrir sua profundidade, não foi necessário “mergulhar” até o fundo do buraco. Em vez disso, os cientistas utilizaram um perfilador de condutividade, temperatura e profundidade (CTD).

Buracos azuis são espécies de buracos subaquáticos, similares aos buracos em terra. A pesquisa em torno do Taam-Ja’ teve início em 2021, quando uma expedição identificou que o local tinha 274,4 metros de profundidade.

Na ocasião, os pesquisadores utilizaram o instrumento ecobatímetro, que calcula a profundidade de áreas marinhas ao enviar uma onda ao fundo do mar e ver em quanto tempo ela retorna.

Entretanto, esse método pode sofrer limitações em ambientes marinhos mais complexos, como em buracos muito profundos.

O Taam-Ja’ apresenta um formato quase circular que atinge 13.690 m². Segundo a pesquisa, as características da água na boca do buraco mudam de forma significativa.

Nas camadas de água abaixo dos 400 metros, as condições de temperatura, salinidade e densidade da água voltam a aumentar.

“As paredes dos primeiros metros do buraco são formadas por rochas sedimentares frágeis e quebradiças. Entre 25 metros e 30 metros as paredes se inclinam firmemente, mas, sem uma cobertura biológica devido à redução da penetração da luz”, diz o estudo. 

Fonte: Redação Byte
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