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Maior erupção solar desde 2017 atinge comunicação dos EUA; entenda

Evento pode causar tempestade geomagnética e gerar impacto na comunicação da Terra

18 dez 2023 - 12h47
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O Solar Dynamics Observatory da Nasa capturou a explosão solar.
O Solar Dynamics Observatory da Nasa capturou a explosão solar.
Foto: Nasa

Uma erupção solar de classe X2.8 ocorreu em 14 de dezembro de 2023, sendo mais poderosa desde setembro de 2017. O evento ocorreu em uma região ativa de manchas solares chamada AR 3514, que é maior que a Terra. Algumas regiões do continente americano foram impactadas com falhas nas comunicações.

Erupções solares ocorrem quando campos magnéticos intensos no Sol se torcem e emaranham, liberando uma grande quantidade de energia.

Essa energia é liberada na forma de partículas carregadas, como elétrons e prótons, que viajam pelo espaço.

As erupções solares são classificadas de acordo com sua intensidade em uma escala de B a X, sendo B a mais fraca e X a mais forte.

Cada mudança na classificação por letra representa um aumento de energia de dez vezes. E dentro de cada letra a escala é subdividida em números de 1 a 9, sendo 1 o mais fraco da classe e 9 o mais forte.

Assim, uma erupção solar X é dez vezes mais forte que uma M, e uma M é dez vezes mais forte que uma C, e assim por diante.

Erupção solar no Sol em 14 de dezembro atingiu a Terra
Erupção solar no Sol em 14 de dezembro atingiu a Terra
Foto: divulgação / nasa / Flipar

Particulas

A erupção liberou uma enorme quantidade de radiação e partículas energéticas, que atingiu a Terra, causando falhas nas telecomunicações em partes das Américas do Sul, Central e do Norte, como informou Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

Uma erupção solar de classe X2.8 é extremamente rara. A última erupção dessa magnitude ocorreu em 2017.

Além das párticulas, o Sol também libera o que chamos de ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês).

Elas são nuvens de plasma que viajam por mais tempo no espaço do que as partículas energéticas e em alta velocidade. Elas podem levar de 2 a 3 dias para atingirem a Terra.

Impacto

Quando isso acontece, as CMEs podem causar uma tempestade geomagnética. E os impactos são diretos nas comunicações de rádio e satélites, incluindo falha nos serviços de GPS, bem como auroras boreais mais brilhantes em altas latitudes.

Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA, uma tempestade geomagnética pode ocorrer nesta segunda-feira (18), com impactos fracos na rede elétrica.

Fonte: Redação Byte
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