Maior Superlua do ano brilha no céu na noite desta quinta (17); entenda fenômeno
Fenômeno ocorre quando a Lua cheia está em seu ponto mais próximo da Terra, chamado perigeu
Superlua ocorre nesta quinta-feira, 17 de outubro, proporcionando um espetáculo visível em diversas partes do mundo
Nesta quinta-feira (17), o céu é iluminado por mais uma Superlua, fenômeno que ocorre quando a Lua cheia está em seu ponto mais próximo da Terra, chamado perigeu. O satélite natural parecerá maior e mais brilhante do que o habitual, proporcionando um espetáculo visível em diversas partes do mundo, desde que as condições meteorológicas permitam.
Durante essa Superlua, a distância entre a Terra e a Lua será de aproximadamente 357.364 quilômetros, uma diferença significativa em relação à média habitual de 384.400 quilômetros. O evento se destaca por ser o momento em que a Lua cheia estará mais próxima da Terra em 2024, superando as outras ocorrências do ano, incluindo a Superlua de 19 de agosto, que ficou a 361.900 quilômetros de distância.
A próxima e última Superlua de 2024 ocorrerá em 15 de novembro, com a Lua a 361.867 quilômetros da Terra.
A Lua cheia acontece quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, permitindo que toda a face visível do satélite seja iluminada. Para os observadores, o fenômeno será mais notável no momento em que a Lua surgir no horizonte, ao anoitecer, e permanecerá visível durante toda a noite até o amanhecer.
O que é uma Superlua?
Embora o termo "Superlua" tenha se popularizado, ele não tem origem científica. Segundo a astrônoma do Observatório Nacional (ON/MCTI), Dra. Josina Nascimento, a expressão foi criada em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle e se refere a uma lua cheia ou nova que ocorre quando o satélite está no perigeu ou até 90% próximo dele. No entanto, não há uma razão clara para a escolha desse percentual, o que gera divergências entre as instituições astronômicas sobre os critérios que definem uma Superlua.
"A Superlua pode ocorrer de uma a seis vezes ao ano", explica a astrônoma, ressaltando que a órbita lunar é elíptica, o que faz com que a distância entre a Terra e a Lua varie. "Quando a Lua está mais próxima, chamamos de perigeu; quando está mais distante, é o apogeu."
Josina também aponta que todos os eventos de Lua cheia ocorrem da mesma maneira: "Elas surgem no horizonte a leste quando o Sol se põe a oeste e desaparecem no oeste ao nascer do Sol no leste. Isso permite que a Lua seja visível durante toda a noite."