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Material não tóxico foi causa da cor verde nas águas de Canal de Veneza

Autoridades confirmaram a fluoresceína, substância não tóxica, como causa da mancha que apareceu na manhã de domingo

30 mai 2023 - 11h02
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Autoridades recolheram a água colorida e efetuaram as primeiras análises
Autoridades recolheram a água colorida e efetuaram as primeiras análises
Foto: reprodução

Autoridades de Veneza, Itália, confirmaram a fluoresceína, uma substância não tóxica usada para testar redes de esgoto, como causa uma mancha verde fluorescente nas águas do famoso Grande Canal, que apareceu na manhã de domingo (28).

A Agência Regional de Prevenção e Proteção Ambiental do Veneto (Arpav) disse em um comunicado à imprensa que os resultados "não mostraram a presença de elementos tóxicos nas amostras analisadas".

A mudança de cor foi notada pelos moradores que ficaram intrigados, com a polícia investigando se o empreendimento de domingo poderia ser um protesto de ativistas da mudança climática, de acordo com o jornal local La Nuova Venezia.

O que é a fluoresceína ?

Essa substância é um composto orgânico utilizado como marcador para diversas aplicações. A cor de suas soluções aquosas é verde por reflexão e laranja por transmissão. Suas propriedades espectrais dependem do pH da solução.

Uma variação do material é a fluoresceína sódica, usada como ferramenta diagnóstica na oftalmologia e optometria. Já a fluoresceína tópica é usada em abrasões corneanas, úlceras de córnea e infecções herpéticas da córnea. Também é usado no encaixe das lentes de contato rígidas sobre os olhos.

O éster de tiroxina da fluoresceína é usado para quantificar a concentração de tiroxina — hormônio produzido pela glândula tireoide com função de controlar o metabolismo do organismo — no sangue.

A fluoresceína também é conhecida como um aditivo de cor, sendo vista normalmente no comércio como um pó vermelho ou laranja.

A mudança de cor notada pelos residentes deixou moradores intrigados
A mudança de cor notada pelos residentes deixou moradores intrigados
Foto: Divulgação

Outras vezes 

Apesar da mudança na coloração da água, essa não é a primeira vez que o Grande Canal fica verde.

Em 1968, o artista argentino Nicolas Garcia Uriburu tingiu as águas do ponto turístico de verde com um corante fluorescente durante a 34ª Bienal de Veneza. Na época, o movimento foi projetado para chamar a atenção de questões ambientais.

Fonte: Redação Byte
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