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Memórias ficarão ainda mais caras, afetando produção e consumidores

Memórias ficam mais caras mais uma vez, ainda buscando equilibrar prejuízos de anos anteriores e acomodar novas demandas do setor crescente de IA; entenda

28 jun 2024 - 18h36
(atualizado às 22h03)
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Na última quinta-feira (27), um novo relatório de mercado confirmou que memórias de todos os segmentos ficarão entre 8% e 13% mais caras no 3⁠º trimestre de 2024. Este é o quarto reajuste consecutivo, ainda visando recuperar prejuízo dos últimos 2 anos, e acomodar demanda crescente proveniente do setor de IA.

Foto: Felipe Vidal / Canaltech / Canaltech

O novo aumento é menos significativo que o reajuste de até 20% do segundo trimestre, mas também tem potencial para impactar diretamente preço final de novos produtos. 

Isso porque o reajuste vem acompanhado de um redirecionamento interno das linhas de produção de memórias. O aumento brusco na demanda por servidores de IA está levando fabricantes a migrarem mais recursos dos chips DRAM padrão de produtos de consumo, como GPUs domésticas e memórias DDR5, para os chips HBM para GPUs de IA.

Aumento repassado para o consumidor

Mesmo com as sequências de altas desde o início de 2023, até então, apenas segmentos específicos de produtos finais já haviam sido afetados. Por serem fabricadas em lotes menores, majoritariamente as memórias mais caras já haviam sido afetadas pelos reajustes nas linhas de produção.

Até então, os produtos mais baratos estavam se mantendo com preços relativamente estáveis por conta dos estoques elevados. Contudo, com a redução drástica na fabricação em todas as linhas para favorecer chips para IA, a tendência é que mesmo as memórias mais simples subam de preço nos próximos meses com o aumento natural da demanda.

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