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Memórias "perdidas" podem ser recuperadas com medicamento inusitado

Cientistas testaram se a exposição ao roflumilaste seria capaz de estimular o cérebro dos ratos a lembrar de memória perdida

11 jan 2023 - 16h52
(atualizado às 16h52)
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Remédio para doenças pulmonares turbinou memória de ratos
Remédio para doenças pulmonares turbinou memória de ratos
Foto: Unsplash

Um grupo de cientistas da Universidade de Groningen, nos Países Baixos, descobriu que ratos de laboratório recuperavam memórias que haviam perdido após serem expostos ao roflumilaste, medicamento utilizado para tratar doenças pulmonares crônicas em humanos.

Os roedores foram colocados para explorar uma gaiola com alguns objetos depois de terem sido impedidos de dormir por horas. Dias depois, quando voltaram ao mesmo local, os animais não se deram conta que uma peça havia sido removida.

Primeiramente, os pesquisadores potencializaram a memória dos ratos por meio da optogenética, uma técnica que combina a alteração genética de células cerebrais com a exposição à luz para causar efeitos específicos no cérebro.

Depois, buscando um método menos invasivo, os cientistas resolveram testar se a exposição ao roflumilaste seria capaz de estimular o cérebro dos ratos a lembrar do objeto desaparecido.

Medicamento teve sucesso no teste

Os pesquisadores explicam que o remédio tem como efeito colateral o aumento dos níveis de uma molécula cuja baixa está associada à perda de memória devido à privação de sono. Assim, quando os roedores foram medicados, o roflumilaste acabou proporcionando a volta das memórias perdidas.

"Quando demos roflumilaste a camundongos que foram treinados durante a privação de sono, pouco antes do segundo teste, eles se lembraram, exatamente como aconteceu com a estimulação direta dos neurônios", diz Robbert Havekes, neurocientista envolvido no estudo.

Os efeitos da droga foram registrados por, ao menos, cinco dias no cérebro dos ratos. 

Embora a pesquisa seja focada em animais, o objetivo de longo prazo é entender como as informações são adquiridas, armazenadas e recuperadas em humanos – e possivelmente, um dia, encontrar uma maneira de ajudar as pessoas que tiveram a memória prejudicada.

Fonte: Redação Byte
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