Meta contratava pessoas para fazer nada, relata ex-funcionária
Brit Levy, ex-funcionária da Meta, abriu o jogo em vídeo publicado no TikTok, no qual concordou com declarações do investidor Keith Rabois
Brit Levy, uma ex-funcionária da Meta e uma das milhares de pessoas afetadas pelas demissões em massa da empresa na última semana, compartilhou um desabafo em sua conta do TikTok, e reiterou rumores de que muitos funcionários eram contratados para não fazer nada. As informações foram repercutidas pelo portal Business Insider.
Há alguns dias, o investidor e veterano em tecnologia Keith Rabois chegou a declarar que milhares de funcionários de tecnologia da Meta, empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp, fazem "trabalho falso" e foram contratados para cumprir a "métrica de vaidade" da contratação.
A afirmação de Rabois foi confirmada por Levy, que explicou os motivos de se recusar a assinar o acordo de rescisão oferecido pela Meta.
“Sou um daqueles funcionários que foi contratado para uma posição realmente estranha, onde imediatamente me colocaram em um grupo de indivíduos que não estava trabalhando”, disse ela no vídeo compartilhado no sábado (17).
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"Quero dizer, tipo, nós estávamos apenas sentados lá. Tivemos que basicamente lutar para encontrar trabalho. Era um ambiente muito estranho e parecia que a Meta estava contratando pessoas para que outras empresas não pudessem nos ter e elas estavam apenas nos acumulando como cartas de Pokémon", disse.
Demissões na Meta
Na terça-feira (14), Mark Zuckerberg anunciou que a demissão de 10 mil funcionários depois de cortar 13% de sua força de trabalho no final do ano passado. No passado, o CEO enfatizou os planos da Meta de fazer de 2023 o "ano da eficiência", o que significa reduzir o número de funcionários.
A medida ressalta o esforço de Zuckerberg para transformar 2023 no "Ano da Eficiência", com cortes de custos prometidos de 5 bilhões de dólares em despesas para algo entre 89 bilhões e 95 bilhões de dólares.
No vídeo, a ex-funcionária afirma que "muitas pessoas sentiram que estavam sendo criadas para serem demitidas".
"Pessoas que eram incrivelmente bem qualificadas e recusaram oportunidades incríveis disseram que achavam que a Meta estava paralisando suas carreiras intencionalmente", disse.
A empresa não se pronunciou oficialmente sobre o assunto e nem respondeu pedidos de comentários da reportagem.
