Meta lança modelo de inteligência artificial "semelhante a humano" para criação de imagens
Tecnologia a evitar erros comuns em imagens geradas por IA, como mãos com dedos extras, segundo a empresa.
A Meta disse nesta terça-feira que fornecerá a pesquisadores acesso a componentes de um novo modelo de inteligência artificial "semelhante a humano", que, segundo a empresa, pode analisar e completar imagens inacabadas com maior precisão do que modelos existentes.
O modelo, I-JEPA, utiliza conhecimento prévio sobre o mundo para preencher os pedaços de imagens que faltam, em vez de considerar apenas os pixels próximos, como fazem outros modelos de inteligência artificial (IA) generativa, disse a empresa.
Essa abordagem incorpora o tipo de raciocínio semelhante ao humano, defendido pelo principal cientista de IA da Meta, Yann LeCun, e ajuda a tecnologia a evitar erros comuns em imagens geradas por IA, como mãos com dedos extras, segundo a empresa.
A Meta é uma grande disponibilizadora de pesquisas em IA de código aberto por meio de seu laboratório interno. O presidente-executivo, Mark Zuckerberg, disse que compartilhar modelos desenvolvidos pelos pesquisadores da Meta pode ajudar a empresa a estimular a inovação, identificar lacunas de segurança e reduzir custos.
"Para nós, é muito melhor se o setor padronizar as ferramentas básicas que estamos usando, para que possamos aproveitar as melhorias feitas por outros", disse ele a investidores em abril.
Os executivos da empresa têm ignorado os alertas de outros pares do setor sobre os potenciais perigos da tecnologia, recusando-se a assinar uma declaração no mês passado apoiada por executivos de alto escalão da OpenAI, DeepMind, Microsoft e Google, que equiparava os riscos da IA a pandemias e guerras.