Metade dos brasileiros acreditam que vão perder seus empregos para IA, diz pesquisa
Dados da Ipsos mostram que trabalhadores brasileiros acreditam que a inteligência artificial mudará suas profissões
A pesquisa Monitor de Inteligência Artificial 2024 da Ipsos, empresa de pesquisa de mercado, descobriu que cerca de 50% dos brasileiros acreditam que a inteligência artificial (IA) vai substituí-los no trabalho nos próximos anos.
A pesquisa, publicada na última quarta-feira (12), mostra que essa aflição está pouco acima da média global, em 36%.
Profissionalmente, 6 em 10 brasileiros (67%) também pensam que a IA vai mudar sua atual profissão nos próximos cinco anos. O número também está acima da média global, que é 60%, estando no décimo lugar entre os países pesquisados. Os destaques vão para Indonésia (87%), em primeiro lugar, seguido por Tailândia (81%) e China (80%).
Além disso, a pesquisa também pontuou que 47% dos brasileiros sentem nervosismo ao usar produtos ou serviços com inteligência artificial, nível pouco abaixo da média global, de 50%.
O estudo revelou que o Brasil vê mais benefícios do que desvantagens em produtos e serviços que contêm IA.
Veja as apostas do Google para a nova fase da inteligência artificial
Os países que melhor avaliam como positivo são China (83%), Indonésia (80%) e Tailândia (77%). Já os que menos concordam com essa afirmação são Estados Unidos (39%), Bélgica (38%) e Holanda (36%).
Conhecimento
Além da percepção do país sobre a IA e seus efeitos, também foi medida a compreensão sobre o que é a nova tecnologia.
A pesquisa mostra que 6 em cada 10 brasileiros (64%) acreditam que possuem um bom entendimento sobre o que é a inteligência artificial, mas em sua metodologia, o estudo foi feito somente em regiões urbanas do Brasil.
Os países que possuem menor entendimento do que é a inteligência artificial são Suíça (57%), Itália (51%) e Japão (44%).
Confira as novidades da Apple anunciadas no WWDC 2024
Já quando questionados se sabem quais tipos de produtos e serviços usam inteligência artificial, 57% dos brasileiros afirmaram que sim.
